Em vídeo divulgado no canal no Youtube pelo pesquisador Marcelo Gripa Madalosso é abordado sobre a questão de tecnologia de aplicação, mais especificamente na mistura de calda e na importância da água na mistura.


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Conforme destacado pelo pesquisador, toda a carga química que é colocada dentro do tanque quando são misturados os produtos, é diluída pela água, que tem o papel de evitar que essas cargas entrem em choque.

Dentro do tanque, a água além de veículo é um diluente, por isso, é importante sabermos que quanto menos água é utilizada, mais pesada será essa carga, e maiores são as chances de a carga complexar ou precipitar, destaca o pesquisador.

Quando isso ocorre, a pulverização não servirá mais e perderá a sua eficiência, além de aumentar o risco de entupimento dos bicos e gerar um custo alto para o produtor rural.

Dessa forma, conforme colocado pelo pesquisador, o uso da água na mistura de tanque é fundamental para separar as moléculas, mantendo os princípios ativos separados em suspensão dentro do tanque, sem interferir na sua funcionalidade.

Com isso, pode-se dizer que a água possui três funções fundamentais, conforme cita o pesquisador, que são elas:

  • Diluente;
  • Solvente;
  • Veículo.

Outra questão importante destacada foi que quanto menor a quantidade de água maior será o risco de fitotoxidez.

Em relação ao tipo de produto e a forma da gota, para produtos móveis como herbicidas sistêmicos, gotas concentradas são interessantes pois o produto é sistêmico e irá penetrar na planta.

Já para produtos de contato ou fungicidas mesmo que sistêmicos, que não se movem na planta, há uma maior necessidade de que as gotas cheguem até a planta com uma maior quantidade de cargas distribuídas, mesmo com menor concentração. Por isso, gotas mais concentradas para fungicidas não farão o fungicida “andar mais na planta”.

Com isso, dependendo da classe química do produto, a necessidade de água é imprescindível para manter a carga estável, sem entupimento do pulverizador, sem estresse na aplicação, sem prejuízos para o agricultor e com eficácia de controle.

Confira o vídeo abaixo.


Inscreva-se no canal do pesquisador Marcelo Gripa Madalosso Aqui



Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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