São Paulo, dezembro de 2021 – Os impactos do fenômeno climático La Niña – marcado por tempo seco e chuvas irregulares – já ameaçam as estimativas da produção do milho verão no Rio Grande do Sul, principalmente na região noroeste do estado, segundo dados da Emater/RS. Para o pesquisador em Entomologia na Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), Glauber Renato Stürmer, a instabilidade do clima pode ser favorável para a incidência da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis).

“Este é um inseto-vetor, ou seja, não ocasiona danos expressivos diretamente, mas de forma indireta. O problema é causado quando a praga, durante o processo de alimentação, desempenha o papel de transmissora dos patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelho do milho. Os danos podem chegar em até 100% da produção do grão, inviabilizando a lavoura”, ressalta o especialista.

Procurando uma melhora neste cenário e um maior controle da praga na safra 2021/22 de milho, a Bayer desenvolveu o Esquadrão de Combate à Cigarrinhauma rede colaborativa, entre agricultores, pesquisadores e a agtech Farmbox, para o monitoramento das lavouras do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O projeto, iniciado em julho deste ano e finalizado em novembro, impactou 194 cidades do estado, das quais 350 fazendas receberam a instalação de 832 armadilhas para a praga. Durante o período foram realizadas mais de 7.500 visitas para georreferenciamento do talhão e monitoramento.

“Esta iniciativa é a chave para evitar os danos causados pelo inseto. O nosso foco é auxiliar o produtor a resolver esse problema que está impactando significativamente a rentabilidade do milho”, explica o diretor executivo de negócios de milho da Bayer, Rodrigo Nuernberg.

Para coletar as informações que foram utilizadas pelo time de campo, foi feita uma visita de georreferenciamento do talhão e, logo em seguida, da equipe técnica para o monitoramento. As visitas foram realizadas em intervalos de 7 a 10 dias ao longo do ciclo da cultura. “Com a inspeção da lavoura, conseguimos identificar quais pragas estavam no campo e estimar a densidade populacional, os danos causados pelos insetos e a ocorrência do controle natural. Quando a presença da cigarrinha é detectada, o time de campo recebe os dados gerados e aconselha o produtor sobre o manejo mais eficiente no cultivo”, reforça Nuernberg.

Para Stürmer, os dados são cruciais para um maior controle dos riscos, assim como o gerenciamento dos custos durante a safra. “Com este projeto, o agricultor faz um manejo bem mais robusto, com mais aplicações em regiões que mostram maior risco. Desta forma ele consegue se precaver e tomar decisões mais assertivas”, reforça o entomologista da CCGL.

Importância do manejo integrado

Stürmer destaca que os produtores precisam estar conscientes de que a adoção de uma única estratégia de manejo, de modo isolado, não é suficiente. “Para reduzir e prevenir a manifestação da praga nas lavouras, é necessário manejar a cigarrinha do milho praticando o Manejo Integrado de Pragas (MIP), considerando o monitoramento, o uso de híbridos de milho com maior tolerância aos enfezamentos e as medidas de controle químico”, completa.

Como resposta a essa necessidade e a importância de sementes que sejam mais resistentes a diferentes intempéries, seja de clima, pragas e outros, a Bayer lançou o híbrido de milho Agroceres 8701PRO3 (verão tropical). A nova variedade, indicada principalmente para as lavouras dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além de ser tolerante ao complexo de enfezamento, também tem potencial produtivo nos ambientes com produção média e alta, estabilidade nos diferentes ambientes e ciclo precoce. “Ao utilizar um híbrido de milho de maior tolerância, o potencial de dano de uma cigarrinha-do-milho infectada, por exemplo, é reduzido em 30% a 40%”, conclui Stürmer.

Mais informações estão disponíveis no site da Bayer .

125 anos da Bayer no Brasil

A Bayer celebra, em 2021, 125 anos de Brasil. Chegou ao País em 1896, abrindo a primeira fábrica no Rio de Janeiro; Hoje, está presente em mais de 30 cidades, com 6.500 profissionais espalhados de norte a sul. O Brasil é o maior mercado da Bayer na América Latina e local de grandes descobertas na medicina, de novas tecnologias para o campo e de inovações que melhoram a qualidade de vida do brasileiro e contribuem para o desenvolvimento do país.

O Grupo está atento aos novos desafios da humanidade, cada vez mais coletivos e que não podem ser solucionados por atores isolados. Por isso, tem investido cada vez mais em modelos de negócios baseados em colaboração, por meio de suas três divisões e do seu primeiro hub de inovação aberta da América Latina, com parcerias relevantes para os negócios.

E para construir os próximos 125 anos, mais que fortalecer sua voz, a Bayer quer ampliar sua escuta e entender cada vez melhor as expectativas da sociedade e as necessidades dos clientes: seja o agricultor, o médico, o paciente, o consumidor – e a sua gente, cada vez mais plural e diversa; quer estreitar laços, alinhar expectativas, promover o diálogo, aproximar sua comunicação e construir os próximos passos da empresa junto ao público. Porque Você e Bayer: é bom. Para saber mais, clique aqui .

Declarações prospectivas

Este comunicado pode conter declarações prospectivas baseadas nas previsões atuais da equipe executiva da Bayer. Diversos riscos, incertezas e outros fatores, conhecidos ou desconhecidos, podem gerar diferenças materiais entre os reais e futuros resultados, situações financeiras, desenvolvimentos e desempenhos da empresa e as estimativas apresentadas aqui. Esses fatores incluem aqueles discutidos nos relatórios públicos da Bayer, disponíveis no site da empresa. A companhia se isenta de qualquer responsabilidade pela atualização destas declarações prospectivas e pela precisão de eventos e desenvolvimentos futuros.



Fonte: Assessoria de imprensa Bayer

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