Em vídeo divulgado no canal no Youtube pelo pesquisador Marcelo Gripa Madalosso é abordado sobre a diferença que há entre o dano que é causado pela macha olho-de-rã, seja pelo fungo Cercospora sojina ou então por C. kikuchii, do que ocorre quando acontece fitotoxidade por algum produto que teve deriva na cultura da soja, causa comum em períodos como o que estamos passando no momento, no estabelecimento inicial da cultura da soja.


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O pesquisador ressalta que essas lesões observadas nas folhas de soja estão acontecendo em diversas lavouras e se apresentam principalmente nas folhas unifolioladas da cultura ou no início dos trifólios.

Essas lesões podem ser confundidas com fitotoxidade, conforme ressalta o pesquisador, por exemplo do herbicida Paraquat, mas que também são semelhantes aos sintomas iniciais de Cercospora, como Cercospora sojina (olho-de-rã), ou então com Cercospora kikuchii (mancha púrpura).

No caso da Cercospora sojina, que é a mancha olho-de-rã, o que pode ser observado são as lesões com o centro de coloração clara circundadas por um alo de coloração castanho avermelhado, conforme a figura abaixo.

Figura 1: Lesões de mancha olho-de-rã causadas por Cercospora sojina.

Fonte: Madalosso Pesquisas.

Madalosso explica que no caso de confundirmos esse sintoma com o sintoma de fitotoxidade, deve-se observar que na fitotoxidade os sintomas são mais perceptíveis nas bordas da lavoura, e que à medida em que entramos para dentro da área os sintomas não são mais observados, além de o sintoma não ser observado nas folhas mais novas e de não percebermos a evolução do sintoma ao observar a lavoura frequentemente, ocorrendo muito em casos de deriva ou problemas de resíduos no tanque, explica o pesquisador. Veja a baixo um exemplo de fitotoxidade de Paraquat em lavoura de soja.

Figura 2: Fitotoxidez de Paraquat em soja.

Fonte: Madalosso Pesquisas.

Figura 3: Fitotoxidez de Paraquat observada nas folhas de soja.

Fonte: Madalosso Pesquisas.

Já, conforme destacado, no caso de serem lesões caudadas por Cercospora, será perceptível a evolução dos sintomas, coalescendo ou aumentando o número de lesões. Dessa forma, o pesquisador ressalta para a importância de se distinguir fitotoxidade de doença, para que se possa realizar um manejo de acordo com aquilo que de fato vem ocorrendo no campo.

Confira o vídeo abaixo.


Inscreva-se no canal do pesquisador Marcelo Gripa Madalosso Aqui



Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.


Foto de capa: Madalosso Pesquisas.

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