Visando reduzir as perdas quantitativas e qualitativas ocasionada por doenças fúngicas na cultura da soja, o manejo fitossanitário com o uso de fungicidas é frequentemente empregado. Dependendo da doença e patógeno, muitas vezes as medidas de manejo tais como a aplicação de fungicidas necessariamente precisar ser realizadas de forma preventiva a ocorrência da doença para evitar maiores perdas produtivas.

Com isso em vista, é comum observar a nível de campo aplicações periódicas de fungicida, visando proporcionar melhores condições sanitárias para a cultura da soja. Muitas vezes, junto a “capina” (aplicação de herbicidas nos estádios iniciais do desenvolvimento da soja), é comum observar a aplicação de fungicidas, denominada essa aplicação de aplicação zero.

Contudo, pode-se dizer que o intervalo e momento de aplicação é tão importante quando a escolha do fungicida. Conforme destacado pelo professor e pesquisador Marcelo Madalosso, em áreas com alta pressão de inoculo e histórico de ocorrência de doenças, a aplicação zero pode trazer significativos benefícios à cultura da soja, entretanto, em algumas condições a realização da aplicação zero pode inclusive prejudicar o manejo fitossanitário da soja.



Madalosso explica que o tempo/momento da primeira aplicação de fungicidas na cultura da soja e extremamente importante, e que em algumas situações, onde a propriedade conta com um deficiente sistema de logística, mão-de-obra ou equipamentos agrícolas, a realização da aplicação zero pode refletir em atraso da primeira aplicação de fungicidas (aplicação no pré-fechamento das entre linhas). Além disso, em áreas de primeiro cultivo, onde se tem uma baixa pressão de inoculo, em tese, a aplicação zero não traria tantos benefícios em comparação a áreas com alta pressão de inoculo de doenças.

Visando um manejo mais eficiente em condições delimitadas operacionalmente, uma das principais alternativas é a antecipação da primeira aplicação de fungicidas, possibilitando inclusive, a realização da prática em períodos adequados.


Veja mais: Manejo de doenças em soja – Intervalo de aplicação é tão importante quanto a escolha do fungicida


Confira o vídeo abaixo com as dicas do professor e pesquisador Marcelo Madalosso.


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