O mercado brasileiro de trigo vai encerrando o mês de março com poucos negócios. A escassez de oferta contribui para este cenário.

Os preços continuam subindo, e os moinhos enfrentam dificuldades para repassar os custos da farinha. Assim, vão perdendo a queda de braço na negociação. Os vendedores, por sua vez, recusam negócios, acreditando em novas elevações.

O frete caro, em meio ao escoamento da safra de verão, também pesa sobre as negociações. Diante desse cenário, compradores buscam alternativas no mercado externo. O câmbio elevado encarece as importações.

Safras 2025

A situação da safra 2025 de trigo ainda é muito incerta. Safras & Mercado divulgou seu primeiro número para intenção de plantio em fevereiro, mas o analista Elcio Bento já disse que o ele deve passar por reajustes.

Ele se mostrou bastante cauteloso com relação às projeções. Durante palestra no workshop Moatrigo 2025, neste mês, em Curitiba (PR), o especialista salientou que ainda não há consenso entre os participantes do mercado. Há muitos fatores que influenciam a tomada de decisão pelo produtor, e boa parte deles ainda estão em aberto. “A Safras não quebra a safra antes dela quebrar”, defendeu.

A questão climática é sempre um risco considerado pelo triticultor, mas também pode quebrar a safra de milho, fazendo com que os produtores optem pelo trigo. “Estou, sim otimista com relação ao trigo. A venda de sementes está atrasada, o clima tende a ajudar, os preços estão atrativos e precisamos de trigo internamente”, estes seriam fatores que poderiam favorecer o trigo, conforme o analista.

Fonte: Gabriel Nascimento / Safras News



 

FONTE

Autor:Gabriel Antunes/Safra News

Site: Safras & Mercado

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