Os dados de comercialização coletados pelo Imea referentes ao mês de janeiro-21, apontaram que as negociações da safra 19/20 alcançaram 99,53% do volume produzido e preço médio de R$ 66,54/sc, ficando a 0,47 p.p. atrás da safra anterior que já contava com 100% da produção comercializada para o mesmo período.

Para a safra que está sendo semeada 20/21, as negociações alcançaram 67,95%, avanço de 1,12 p.p. ante o mês anterior, valor que se mantém 3,51 p.p. à frente da 19/20, sendo influenciado pelo preço atrativo do cereal, que apresentou aumento de 16,77% no preço médio comercializado entre janeiro e fevereiro, fechando em R$ 56,87/sc.

Já safra 21/22 apresentou maior avanço entre às três safras levantadas, tendo 10,92% já comercializados, valor que continua sendo recorde para o período na série histórica do Instituto. Para os preços o valor médio fechou em R$44,85/sc no último mês.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• O indicador Imea-MT fechou a semana em alta de 2,32%, cotado na média de R$ 64,81/sc, após valorização do cereal no mercado internacional.

• A cotação do milho em Chicago, (CMEGroup corrente), fechou a semana em alta de 3,14% ante a semana passada, influenciado pela alta procura do grão norte-americano pela China.

• Na B3 as cotações seguiram a última semana em alta de 1,19% no comparativo semanal, ficando com um preço médio de R$ 86,56/sc.

• A semeadura tem avanço de 6,10 p.p. na semana, mas segue 30,67 p.p. atrás da safra passada. Confira o relatório completo clicando aqui.

Demanda externa:

Na última sexta-feira foram divulgados pelo Secex os dados de exportação do milho brasileiro, referentes ao mês de janeiro. Assim, foi visto que a baixa disponibilidade de grão no Brasil, refletiu em menor escoamento do cereal, sendo destinados 2,54 milhões de toneladas ao exterior, volume 47,47% menor ao de dez-20 que foi de 4,84 milhões de toneladas.

Já o principal produtor do cereal no país – Mato Grosso- foi responsável por 46,48% do volume total exportado brasileiro, com cerca de 1,36 milhão de toneladas. No comparativo mensal (janeiro-21 ante dez-20) as exportações reduziram em 1,79 milhão de toneladas.

No que tange às principais rotas de escoamento do milho mato-grossense, os portos do arco-norte têm ganhado o maior destaque para a safra 19/20. Por lá os volumes do grão ficaram 4,40% superiores aos destinos do arco-sul, acumulando de jul-20 a jan-21 um total de 11,11 milhões de toneladas.

Fonte: IMEA

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