Impulsionadas pela forte alta do dólar, que poderia elevar o interesse pela exportação e enxugar o mercado, as cotações do milho voltam a subir levemente nesta quinta-feira.
O drama ainda é a pouca disponibilidade do mercado brasileiro para esta temporada. Nesta quinta-feira, informação de eventuais problemas no RS, tanto ara a soja, como para o que resta colher de milho da safra de verão, deram algum suporte as cotações.
O mercado parece que encontrou algum suporte próximo dos R$ 49,00/saca para os meses mais próximos e reverteu, como mostra o gráfico ao lado. Nossa recomendação, continua sendo de cautela de um lado e venda, por parte de agricultores, cooperativas e cerealistas, de outro. Os agricultores, cooperativas e cerealistas que seguram nosso conselho conseguiram fixar preços cerca de 5% mais altos do que os preços atuais, no mercado da B3.
Chicago: Boas exportações semanais, mas volume menor anual
Os Futuros de milho fecharam em nova queda de 1,50 cents/bushel a $ 379,25 cents/bushel, contra $380,75, nesta quinta-feira. O mercado teve variação negativa, porque continua não encontrando suporte nas exportações de milho dos EUA e recebe notícias favoráveis sobre as culturas do produto na América do Sul.
O relatório USDA sobre as vendas de exportação desta quinta-feira registrou um volume de exportação de milho para a semana que termina em 30/01 de 1,28 MT, o no topo das expectativas. As vendas de milho para safra nova ficaram abaixo da faixa esperada de 100-150mil, pois apenas 90.729 tons de milho.
Os embarques efetivos relatados na atualização semanal foram de 599.003 tons, 34,5% menores do que a mesma época do ano passado. Os embarques acumulados agora somam 11,107 MT, um pouco aquém do volume na mesma época do ano passado, em 51,55%, mas, melhorando constantemente.
As exportações mensais oficiais de etanol dos EUA, relatados nesta quinta-feira pelo USDA, foram de 146,526 milhões de litros em dezembro. Foi um aumento de 36,59% no comparativo mensal e 9,83% a mais no comparativo anual. O Brasil passou a fazer parte dos grandes compradores de etanol dos EUA
Fonte: T&F Agroeconômica
