FECHAMENTOS DO DIA 17/07: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,43 % ou $ -7,25 cents/bushel a $ 499,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,51 % ou $ – 7,75 cents/bushel a $ 506,00.
CAUSAS DA BAIXA: O milho de Chicago fechou o dia em baixa. O medo de uma disparada nos preços com o anúncio do final do acordo do corredor de grãos do Mar Negro teve força durante a sessão noturna e o começo da manhã. No entanto, assim que o mercado parou para analisar friamente a situação todos perceberam algo. O mercado tem a sua disposição a grande safra brasileira, e em breve, a suposta safra recorde americana, caso se confirmem os números do USDA da última quarta-feira (12). Ainda é cedo para garantir que o mercado já tinha precificado, bem, o final do acordo, mas é certo dizer que temos uma oferta mundial capaz de aguentar, no caso do milho, a confecção de um novo acordo.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES: O USDA informou 363.818 toneladas de embarques de milho na semana encerrada em 13/07, um pouco acima da semana passada, mas abaixo dos 1,09 MMT durante a mesma semana do ano passado. México e China foram os principais destinos. O relatório semanal teve o total da temporada em 33,87 MMT em 13/07, em comparação com 50,3 MMT do ano passado.
EUA-CLIMA COM POUCA CHUVA: Espera-se que a metade norte do Cinturão do Milho tenha menos de meia polegada de chuva nos próximos 7 dias de acordo com a previsão do QPF. A metade sul para o BCE parece um pouco mais úmida. A previsão NWS de 8 a 14 dias que se estende até 30 de julho tende a temperaturas acima do normal a oeste de Ohio. O viés é a precipitação normal para aquele período a leste de Chicago, mas seca para o WCB.
EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, uma melhora na qualidade do milho no comparativo semanal. O milho reduziu para 13% as condições pobre ou muito pobre, ante 14% da semana anterior e 11% do ano anterior. Reduziu para 30% em condições razoáveis ante 31% da semana anterior e 25% do ano anterior. Já o milho em boas ou excelentes condições subiu para 57%, ante 55% da semana anterior e 64% do ano anterior. O relatório do USDA ainda divulgou o cereal que está formado as espigas. 47% das lavouras estão nesse estágio, ante 22% da semana anterior, 34% do ano anterior e pouco acima dos 43% da média histórica. O milho adquirindo massa está em 7%, ante 3% da semana passada, 5% do ano anterior e acima dos 6% da média histórica.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Vencimentos da B3 iniciam a semana com leve baixa, exportações de julho passam de 1 milhão de ton.
CAUSAS DO MIX: Os contratos de milho na Bolsa de Valores abriram o mercado no dia de hoje ensaiando altas, porém, após um pregão sem muitas novidades, registram leves baixas para esta segunda-feira (17). Do lado das exportações, a Secex divulgou hoje que cerca de 1,17 milhões de toneladas foram embarcadas neste início de julho, o que representa 28,6% do total exportado em julho de 2022 – cerca de 4,11 milhões de toneladas.
OS FECHAMENTOS DO DIA 17/07: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento julho/23 fechou a R$ 54,29, baixa de R$ – 0,11 no dia e baixa de R$ -0,09 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 55,88, baixa de R$ -0,43 no dia, baixa de R$ -0,01 na semana; novembro/23 fechou a R$ 59,13, baixa de R$ -0,36 no dia e baixa de R$ -0,33 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica
