FECHAMENTOS DO DIA 07/08: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,41 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 482,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,30 % ou $ – 1,50 cents/bushel a $ 495,75.

CAUSAS DO MIX: O milho negociado em Chicago fechou de forma mista, muito próximo da estabilidade, com leves baixas para as cotações mais próximas e altas após setembro24. As chuvas que caíram sobre o Meio-Oeste americano durante o final de semana e o clima mais ameno nos próximos dias pressionaram a cotação. Além disso, o andamento da colheita brasileira, que já está em 64% e a recente desvalorização do real frente ao dólar não estimulam as exportações americanas. Do lado oposto, o milho recebeu algum suporte com a intensificação do conflito entre Rússia e Ucrânia, com diversos ataques em infraestruturas portuárias dos dois países e o relato de vendas privadas de milho essa segunda-feira.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA-CLIMA& PRECIPITAÇÕES: O QPF atualizado de 7 dias da NOAA tem chuva no leste do Cinturão de Milho do sul até Missouri com até 50,8mm esperados. Nebraska, Kansas e Iowa também terão pelo menos 19,05 mm durante a semana. Segundo a empresa de meteorologia DTN, a região teve durante o fim de semana chuvas fortes e bem distribuídas, que atingiram áreas mais secas em Minnesota, Iowa e Illinois. A previsão é de chuvas favoráveis e temperaturas próximas ou abaixo do normal nas próximas duas semanas, disse a DTN.

EUA-NOVA VENDA: O USDA informou uma venda de exportação privada esta manhã para 251.460 MT de milho para o México para entrega em 23/24.

EUA-EXPORTAÇÕES SEMANAIS MENORES: Os dados das inspeções semanais de exportação mostraram que 376.623 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana encerrada em 3/8, queda em relação às 538k MT na semana passada e das 555k MT durante a mesma semana do ano passado. O México foi o principal destino com quase 60% do total. O USDA informou que a remessa total da temporada atingiu 35,2 MMT, uma queda de 33% ano a ano.

EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO: O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, uma melhora na qualidade do milho no comparativo semanal. Caiu para 14% o milho em condições pobre ou muito pobre, ante os 15%da semana anterior e 16% do ano anterior. Caiu para 29% em condições razoáveis, ante 30% da semana anterior e 26% do ano anterior. O milho em boas ou excelentes condições subiu para 57%, ante os 55% da semana anterior e 58% do ano anterior. O relatório do USDA ainda divulgou o cereal que está formado as espigas. 93% das lavouras estão nesse estágio, ante 84% da semana anterior, 89% do ano anterior e pouco acima dos 91% da média histórica. O milho adquirindo massa está em 47%, ante 29% da semana passada, 42% do ano anterior e acima dos 46% da média histórica. O milho enchendo grão está em 8%, ante 6% do ano anterior e em linha com a média histórica.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou novamente em alta de 0,24% com tomada de lucros depois de 4 quedas consecutivas.

CAUSAS DA ALTA: O cenário do milho nos últimos dias não mudou muito: exportações reduzidas, provocadas pelo derrame de 4,0 MT de milho argentino em 10 dias, deixam uma disponibilidade maior no interior do país, que é aproveitado pelas indústrias para manter ou até reduzir os preços, pressionando as cotações do mercado futuro do milho na B3 para baixo. A tendência é de baixa, pressionada pela grande disponibilidade brasileira, pela disponibilidade argentina (até o final de agosto) e pelo clima favorável nos EUA. Mas, nesta segunda-feira, os investidores resolveram tomar lucros na B3, motivados pela alta de 0,40% do dólar, desencadeando leve alta.

OS FECHAMENTOS DO DIA 07/08: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,07, alta de R$ 0,13 no dia e baixa de R$ -0,28 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 58,76, baixa de R$ -0,05 no dia, baixa de R$ -0,29 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,13, baixa de R$ -0,16 no dia e baixa de R$ -0,54 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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