FECHAMENTOS DO DIA 11/09: A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,48 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 468,50 A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,51 % ou $ – 2,50 cents/bushel a $ 483,75.

CAUSAS DA BAIXA: O milho negociado em Chicago fechou o dia em baixa, mas em alta no acumulado da semana. A colheita do milho já começou nos EUA e logo estará em ritmo acelerado, o que junto com a grande oferta do grão brasileiro poderá pressionar os preços no mercado internacional. Nesse sentido, o relatório semanal de vendas do USDA foi dentro do esperado pelo mercado, mas com um número elevado de cancelamentos da safra 22/23. Com esses dados e na expectativa do relatório WASDE no próximo dia 12, o milho fechou a sexta-feria em leve baixa. No acumulado da semana o milho fechou em alta de 0,47% ou $ 2,25 cents/bushel para dezembro23.

NOTÍCIAS IMPORTANTES:

Fundos apostam na queda das cotações do milho: O relatório semanal da CFTC registrou que os Fundos de Investimento fecharam posições compradas e adicionando novas posições vendidas durante a semana que terminou em 05/09. Isso deixou sua posição com um saldo líquido inferior a 93.913 contratos. Já os comerciantes comerciais estavam fechando hedges curtos e adicionando hedges longos para um contrato líquido mais fraco de 9.976, de 93.506.

EUA-CANCELAMENTOS DE EXPORTAÇÃO: Os dados semanais de vendas de exportação mostraram que os negócios de milho da safra velha tiveram um saldo líquido de 15 mil toneladas de cancelamentos. O relatório semanal teve compromissos totais de milho 22/23 em 40,58 MMT. A previsão do USDA era de um programa de exportação de 41,27 MT. As vendas de exportação de safra nova ficaram no topo das estimativas, com 950 mil toneladas vendidas durante a semana que terminou em 31/08. O México foi o maior comprador da semana. O total de compromissos futuros, contudo foi menor: de 10,4 MMT em 31/08, em comparação com 11.681 MMT no início da temporada do ano passado.

EXPECTATIVA PRÉ-WASDE É DE REDUÇÃO DE SAFRA: Os analistas esperam que os estoques finais de milho sejam 1,53 MT menores para a safra nova, mas 66,04 mil tons maiores para a safra velha, de 54,40 MT e 36,91 MT, respectivamente. Os entrevistados estimam que o USDA publicará um rendimento médio nacional de milho de 11.668,06 kg/hectare na terça-feira. Isso seria uma perda de 107,6 kg/hectare. A gama completa de estimativas vai de +13,45 kg/hectare a -275,73 kg/hectare. Isso definiria a produção de milho de 381,33 MT.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Principais vencimentos caem nesta sexta-feira, mas balanço da semana é positivo.

CAUSAS DA BAIXA: Os vencimentos de milho fecharam em leve queda nesta-sexta feira. Ao fechamento do pregão, a maior queda se apresentou no vencimento setembro/24, que foi de -1,17%, em um movimento que parece ter sido consoante à Bolsa de Chicago. Alguns analistas atribuem ao movimento as várias perspectivas de redução das lavouras de milho para a safra 23/24, a exemplo do que foi comentado aqui durante a semana, onde apontamos a redução da área de milho de Santa Catarina: De acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a área estimada para a safra 23/24 é de 160 mil hectares, o que representa uma redução de 10% em relação à safra anterior, que foi de 177 mil hectares.

OS FECHAMENTOS DO DIA 12/09: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 54,72, baixa de R$ -0,23 no dia e alta de R$ 1,54 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 58,54, baixa de R$ -0,40 no dia, alta de R$ 1,76 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,05, baixa de R$ -0,59 no dia, alta de R$ 1,13 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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