As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em alta, nesta segunda-feira, descolando de Chicago. O contrato de novembro fechou em alta de 0,62%; janeiro em alta de 0,58%; março em alta de 0,48%; maio também em alta de 0,45%, julho e setembro em alta de 0,24%.
O mercado futuro de SP continua precificando a possibilidade de aperto no fornecimento do produto a partir do final do ano e a alta do dólar (que estimula as exportações e enxuga os estoques). Nossas recomendações continuam as seguintes:
PARA HEDGERS: Se você é comprador de milho, nossa recomendação é a de permanecer comprado para os meses de julho a setembro de 2020 na B3, que, se as previsões forem confirmadas, tenderão a continuar subindo.
PARA INVESTIDORES: Os ganhos de outubro no mercado futuro de milho de SP subiram 1,00% nesta segunda-feira, atingindo 12,33% no acumulado do mês, o que representa mais de duas vezes a taxa SELIC anualizada.
Chicago: Exportações e colheita abaixo do ano anterior
O contrato de dezembro de milho fechou com queda de 3,75 cents/bushel nesta segunda-feira, a $ 387,25, contra 391,00 do dia anterior. O relatório de inspeções de exportação da semana encerrada em 17/10 mostraram que as exportações de milho aumentaram cerca de 10,6% na semana passada para 531.744 MT. Isso levou o total do ano comercial para 3.038.063 tons, apenas 38,2% do ano passado. O
mercado estima que o relatório do USDA, a ser liberado no final desta segunda indicará progresso da colheita na faixa de 30 a 33%. A média de 5 anos é de 42%. O relatório da Comissão de Negócios Futuros dos Estados Unidos (CFTC), na tarde de sexta-feira, mostrou que os Fundos de investimentos ainda estão com posição vendida líquida; no entanto, em 15/10, eram apenas 66.141 contratos. Esta foi a quarta semana consecutiva em que os Fundos de investimentos reduziram sua posição vendida líquida para futuros de milho.
Fonte: T&F Agroeconômica
