A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais baixos. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros frente aos ganhos acumulados recentemente.
O mercado se posicionou também frente ao relatório de oferta e demanda de milho dos Estados Unidos para o mês de maio, que será divulgado na quarta-feira. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 15,071 bilhões de bushels de milho em 2021/22, superando a safra 2020/21, que está estimada em 14,182 bilhões de bushels.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.707.142 toneladas na semana encerrada no dia 6 de maio, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,65 milhão de toneladas.
Na semana anterior, haviam atingido 2.211.27 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.407.281 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 45.154.050 toneladas, contra 25.183.039 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 7,11 3/4, baixa de 20,50 centavos de dólar, ou 2,79%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2021 fechou a sessão a US$ 6,29 por bushel, recuo de 25,75 centavos de dólar, ou 3,93%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Agência SAFRAS