FECHAMENTOS DO DIA 25/07
Milho: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,56% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 406,00. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 0,66% ou $ 2,75 cents/bushel a $ 420,75.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Assim como na soja, o mercado está acrescentando um risco climático com a previsão de um mês de agosto mais quente e seco. Mas vale ressaltar que, dificilmente os dois grãos terão algum problema grave de umidade nesta temporada. Para o milho, as áreas plantadas com algum grau de seca estão em 4%, valor muito inferior aos 59% do ano passado, quando o cereal colheu uma supersafra.
Do lado comercial, as vendas da nova safra superaram as expectativas do mercado e elevaram em 16,15% as vendas semanais acumuladas para as duas safras.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Apesar de baixas pontuais no dia, milho permanece forte na comparação semanal
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quinta-feira (25). A variação por saca no grão, no entanto, passou por leves correções, onde o vencimento setembro, por exemplo, variou -0,47% em relação ao dia de ontem. Na visão de analistas, permanecem os fundamentos altistas para o grão, em que tradings e consumidores, como temos comentado por aqui, aumentam a demanda à medida que a colheita da safrinha se aproxima do final.
OS FECHAMENTOS DO DIA 25/07
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,39, apresentando baixa de R$ 0,29 no dia, alta de R$ 3,14 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,08, baixa de R$ 0,17 no dia, alta de R$ 2,83 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,40 alta de R$ 0,00 no dia e alta de R$ 2,55 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-VENDAS MENORES EM 23/24 E MAIORES EM 24/25
No seu relatório semanal sobre as exportações dos EUA, o USDA reportou hoje vendas de milho 2023/2024 de 331,4 mil toneladas, abaixo das 437,8 mil toneladas do trabalho anterior, mas dentro do intervalo estimado pelas empresas privadas, entre 200 mil e 700 mil toneladas.
Relativamente aos negócios 2024/2025, foram reportadas 745,2 mil toneladas, acima das 485,7 mil toneladas da semana passada e do intervalo esperado pelos operadores, entre 100 mil e 600 mil toneladas. O Japão, com 248 mil toneladas, foi o principal comprador do milho novo.
EUA-CLIMA MENOS SECO
Depois de atualizar o mapa que monitoriza a seca nos Estados Unidos, o USDA reduziu hoje a área coberta com milho que sofre algum nível de seca de 5 para 4%, valor muito inferior aos 59% da mesma altura em 2023.
ARGENTINA-COLHEITA ATINGE 86,6%
No seu relatório semanal sobre as colheitas, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) destacou hoje que a colheita argentina de milho continua a bom ritmo, com um avanço anual de 18,2 pontos percentuais. “A nível nacional, foram colhidos 86,6% da área prevista, com rendimento médio de 6490 kg por hectare. No sul de Córdoba, os trabalhos se aceleraram nas últimas duas semanas, com rendimentos semelhantes à média das últimas cinco safras, em torno de 7700 kg/hectare.
Por outro lado, toda a região centro-norte da área agrícola continua apresentando rendimentos bem abaixo da média dos últimos cinco anos, situando-se essas perdas entre 1800 e 3500 kg por hectare. Na região núcleo e em Entre Ríos, embora os plantios tardios tenham sido muito afetados, os bons resultados do milho precoce frearam a queda das médias. No sul da área agrícola, observam-se rendimentos um pouco abaixo da média, embora não haja quedas tão acentuadas como as mencionadas no centro e no Norte. Neste contexto, mantemos a nossa projeção de produção em 46,50 milhões de toneladas”, afirmou a entidade.
Fonte: T&F Agroeconômica
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