Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 06/08

Milho: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,52% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 388,70. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,43% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 405,25.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. A boa qualidade das lavouras americanas, com alterações mínimas pressionaram as cotações. O fato de 46% da safra já estar criando massa, ante 38% do ano anterior, é sinal que a colheita deverá transcorrer sem maiores problemas e possivelmente de forma antecipada. Vale lembrar que o volume da safra americana anterior foi recorde.

O Brasil está a reta final da sua colheita, com 91,3% da área semeada colhida, o que aumenta o volume de grãos disponíveis no mercado internacional.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com pressão do dólar e cenário internacional, B3 apresenta quedas nesta terça-feira

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta terça-feira (06). A pressão da safrinha ainda prosseguindo de forma sem precedentes, com a maior parte das casas de análise cogitando números próximos a 85%, o que por si só já seria suficiente para as baixas; hoje ainda se somou a um recuo do dólar e um cenário internacional mais fraco, diante da possibilidade de próximos dias bastante quentes para o cinturão americano, principalmente mais a oeste.

Dólar atingindo a máxima de R$ 5,713, e fechando a R$ 5,656 (-1,48%). Bolsa de Chicago
fechando em -2,00 pontos no vencimento setembro/24.

OS FECHAMENTOS DO DIA 06/08

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,37, apresentando baixa de R$ 1,43 no dia, baixa de R$ 0,79 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,98, baixa de R$ 1,21 no dia, baixa de R$ 1,12 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,82, baixa de R$ 0,97 no dia e baixa de R$ 1,36 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-BOM ESTADO DAS LAVOURAS

A validade do bom estado geral das culturas, um mês antes do início da colheita nos EUA, continuou a ser um fator de pressão descendente. Ontem o USDA coincidiu com as expectativas dos operadores ao ajustar a proporção de milho em boas/excelentes condições de 68 para 67% e mantê-la acima de 57% ao mesmo tempo em 2023. Em Iowa, principal estado produtor de milho, o bom/ a classificação excelente manteve-se estável, em 77%. O USDA informou que 88% do milho sofre polinização; que 46% das lavouras estão na fase de grãos leitosos e que 7% das plantas são dentadas.

EXPECTATIVA PRÉ-WASDE

Tal como no caso da soja, antes do relatório mensal que o USDA publicará na segunda-feira, as estimativas privadas que estão sendo divulgadas colocam o rendimento médio do milho nos EUA acima do recorde projetado pela organização, de 113,61 quintais por hectare. Com efeito, na semana passada a StoneX projetou 114,42 quintais e hoje foi a vez de Informa e Michael Cordonnier, com 114,92 e 114,23 quintais por hectare, respetivamente.

BRASIL-SAFRINHA E REAL PRESSIONAM O MERCADO

Além da valorização que o real registrou frente ao dólar, a pressão pela entrada da safrinha no circuito comercial continuou vigente. A Conab informou o avanço da segunda colheita brasileira de milho em 91,3% da área prevista, ante 86% da semana anterior e 64,3% no mesmo período de 2023.

UCRÂNIA DEVERÁ TER MENOS MILHO (ALTISTA)

A consultoria SovEcon reduziu a estimativa do volume da colheita de milho na Ucrânia de 27,60 para 25,60 milhões de toneladas e das exportações de 22 para 21 milhões de toneladas. Na semana passada, a Associação Ucraniana de Grãos estimou a produção e as vendas ucranianas em 23,40 e 18,50 milhões de toneladas. No relatório de julho, o USDA projetou as variáveis comerciais da Ucrânia para 2024/2025 em 27,70 e 24,50 milhões de toneladas, respectivamente.

Fonte: T&F Agroeconômica



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