Nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Santa Rosa e Frederico Westphalen, segue o preparo das áreas por meio do manejo químico das plantas de cobertura. Produtores dão mais atenção à recomendação de intervalo entre a dessecação e o plantio da cultura para evitar plantas de cobertura remanescentes, que comprometem o desenvolvimento inicial do milho.
Há tendência de antecipação da semeadura para realizar novo cultivo em janeiro, se as condições climáticas permitirem. Na de Santa Rosa, apesar da valorização do produto, com cotações em viés altista na semana, a busca por crédito de custeio para o cereal segue bastante arrefecida. São veiculadas previsões sobre a potencial ocorrência do fenômeno La Niña para a safra de verão, desmotivando parcialmente o investimento na cultura do milho; outro ponto a ser considerado é a elevação do custo da produção por hectare.
Na de Frederico Westphalen, está em andamento a elaboração de projetos de crédito rural, e já há liberação de recursos. O início da semeadura deverá ocorrer na primeira quinzena de agosto. Na de Pelotas, produtores seguem planejando as áreas de plantio para a safra 2021- 2022 e adquirindo insumos, principalmente adubos e sementes. Há estimativa de aumento de áreas tanto nos cultivos realizados pela agricultura familiar quanto nos empresariais, motivados principalmente pelos preços do milho e pela necessidade de rotação de cultivos.
Mercado (saca de 60 quilos)
Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no RS, o preço médio do milho continuou em alta, com incremento de 2,20% em relação ao da semana anterior, passando de R$ 86,43 para R$ 88,33/sc. O preço do produto disponível em Cruz Alta também aumentou, passando de R$ 90,00 para R$ 100,00/sc.
Fonte: Emater/RS