O mercado brasileiro de milho voltou a registrar preços mais altos em fevereiro. A oferta restrita encontrou-se com a necessidade dos compradores, o que foi pouco a pouco elevando as cotações.

As atenções voltadas para a colheita, transporte e comercialização da soja acabam deixando o milho de lado, restringindo a disponibilidade de milho para os consumidores. Assim, o milho foi reagindo. O encarecimento e escassez de fretes trouxe problemas para as negociações e se refletiu em suporte aos preços do cereal.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as negociações no disponível seguem acontecendo com lentidão. “Os consumidores, principalmente os de menor porte, enfrentam dificuldades na composição de seus estoques. O excesso de chuvas no Centro-Oeste prejudica a evolução do trabalho de campo e gera apreensão nos produtores”, comenta, o que é outro fator positivo para as cotações.

No balanço mensal até esta quinta-feira, dia 27, o preço do milho em Campinas/CIF subiu de R$ 53,00 para R$ 56,00 a saca de 60 quilos na base de venda, alta de 5,7%. Na região Mogiana paulista, as cotações avançaram de R$ 49,00 para R$ 52,50, avanço de 7,1%.

Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu estável em R$ 47,00 no balanço mensal na base de venda. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de R$ 44,00 para R$ 47,00 a saca (+6,8%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve exceção, com o valor baixando de R$ 50,00 para R$ 49,00.

Fonte: Agência SAFRAS

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