Nos últimos anos a Ihara vem investindo pesado em pesquisa, desenvolvimento e estrutura para levar novas soluções para o produtor. Mais especificamente nos últimos três anos, foram R$280 milhões investidos e previsão de mais R$180 milhões a serem utilizados em inovação em 2023. Só para este ano, são esperados seis lançamentos de novos produtos.
Segundo o pesquisador da Proteplan, Dr. Clérison Perini, hoje, o principal grupo de pragas na cultura da soja são os percevejos sugadores. Dependendo da espécie, populações de 1 percevejo m–² podem ocasionar perdas potenciais de 1 saco (60kg) a 70 kg em média. Extrapolando para a área de soja brasileira em 43 milhões de hectares, teríamos perdas de aproximadamente 43 milhões de sacos, o que poderia resultar em perdas próximas a R$ 6 bilhões. Já para a cultura do milho, essas perdas podem chegar a R$9 bilhões, considerando a densidade populacional de 1 percevejo metro–², que pode gerar perdas de até 500kg ha-1.
Levando em consideração que a oviposição média por percevejo é de 160 ovos, áreas sem controle podem resultar em expressivas populações da praga. Além disso, caso não sejam devidamente controlados, os números de oviposição por inseto pode inclusive aumentar sob condições adequadas.
Pensando nisso, a Ihara traz ao mercado o Terminus, um produto com uma formulação inovadora que alia efeito de choque a um maior residual. Além de mostrar uma maior eficácia no controle tanto de ninfas, quanto de adultos em soja, também apresenta maior produtividade e uma maior qualidade de grãos conforme os resultados comentados pelo Dr. Clérison.
Em resultados compilados pela Ihara, para a cultura do milho, a eficácia no controle de D. melacanthus, baseada na severidade da doença, ficou em 91%, demonstrando o potencial do produto para uso no manejo e controle da praga.
Já com relação ao manejo de doenças em soja, para o pesquisador Dr. Ivan Pedro da Proteplan, os fungos necrotróficos voltaram a ganhar importância, em função do potencial em causar perdas. Dentre essas doenças, destacam-se a mancha-parda, onde podemos chegar a 6 sacos ha-1 de perdas (Proteplan, 2021), antracnose, cujas perdas variam de 15 a 30% (Embrapa); as doenças de final de ciclo, que para o Dr. Ivan também podem ser chamadas de Doenças de Início de Ciclo, por ocorrerem cedo na cultura, e que, segundo dados da Proteplan, 2022, ocasionam perdas de 7 a 9 sacos ha-1. Não menos importante, a mancha-alvo, doença de grande importância nas últimas safras no MT, tem ocasionado perdas que variam de 10 a 25% (Proteplan/Embrapa).
Dentre os fungos biotróficos destaque, sempre, para a ferrugem-asiática da soja, onde Ivan Pedro, trouxe uma comparação de perdas. Dentre o ano de 2002, as perdas foram contabilizadas em US$737 milhões, chegando a US$2 bilhões em 2017. Nesse contexto, a Ihara apresenta Sugoy, fungicida mistura tripla, com carboxamida (Impirfluxam), estrobilurina (Metominostrobina) e um protetor (Clorotalonil), facilitando e evitando problemas de mistura de tanque, além de manter o combate a resistência de patógenos.
Conforme comprovado por ensaios da Rede Embrapa, a mistura tem demonstrado uma grande consistência de controle.
Terminus e Sugoy chegam para complementar o já robusto portfólio Ihara de soluções para grandes culturas, juntando-se aos mais de 80 produtos já disponibilizados pela empresa.
Redação: Equipe Mais Soja
