Autores deste trabalho: Nicolas Augusto de Almeida Sauerwein¹, Lucas da Silva Araújo¹, Luisa Carolina Baccin¹, Fernando Poltronieri¹, Davi Rosa Moreira de Freitas¹, Ricardo Victoria Filho¹.
Resumo
Atualmente, o capim-amargoso (Digitaria insularis) é a principal planta daninha da família Poaceae infestante na agricultura brasileira.
Objetivou-se avaliar a perda de rendimento da soja em função da densidade de plantas de capim-amargoso.
O experimento foi conduzido a campo no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ/USP, nos anos agrícolas de 2018/2019.
O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições.
Os tratamentos consistiram de diferentes densidades (0; 0,25; 0,5; 1; 2; 4; 8 e 16 plantas m2).
A convivência do capim-amargoso foi estabelecida desde a semeadura da cultura da soja, removendo-se de forma manual as demais espécies de plantas daninhas.
Avaliou-se os componentes do rendimento (estande, altura, número de vagens, peso de mil grãos) e o rendimento de grãos da soja convencional BRS 511.
Resultados
A perda máxima foi de 60%, 53%, 4% e 12%, respectivamente para rendimento de grãos, número de vagens por planta, peso de mil grãos e população de plantas devido a presença do capim amargoso (até 16 plantas por m²).
Para a altura, os efeitos não foram significativos em função da densidade de plantas de capim-amargoso.
Conclusão
Conclui-se que o capim-amargoso aumentou seu potencial competitivo em razão do aumento da densidade de plantas por m² e, portanto, foi um forte fator limitante para a cultura da soja.
Palavras-chave: Digitaria insularis, competição, planta daninha.
Sobre os autores: ¹Universidade de São Paulo – USP, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ, Piracicaba, SP.
Resumo publicado nos Anais do V Congresso Brasileiro de Fitossanidade.