Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Chuvas benéficas às lavouras do Meio Oeste e a queda acentuada do petróleo deflagraram vendas por parte de fundos e especuladores, que colocaram as cotações nos menores níveis desde 23 de abril.
A venda de 142,5 mil toneladas para o México por parte de exportadores privados foram insuficientes para conter a correção especulativa desta quarta. Para amanhã, o mercado aguarda o relatório de vendas líquidas semanais dos Estados Unidos. O mercado aposta em número entre -100 mil e 500 mil toneladas.
O cenário favorável à queda combina ainda bom avanço do plantio nos Estados Unidos, ausência da China na ponta compradora e esmagamento abaixo do esperado durante o mês de abril. Mas os fundamentos ainda seguem positivos, principalmente o quadro apertados para os estoques globais.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 36,00 centavos de dólar por libra-peso ou 2,28% a US$ 15,38 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,85 1/2 por bushel, com perda de 35,75 centavos ou 2,35%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 7,60 ou 1,85% a US$ 403,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 66,47 centavos de dólar, perda de 2,20 centavo ou 3,20%.
Fonte: Agência SAFRAS