Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos, em dia de muita volatilidade. O mercado não sustentou os ganhos iniciais, se ressentindo de sinais de demanda, principalmente da China.
Ao contrário do que se esperava, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou novas aquisições de soja americana pela China, após o bom volume da semana anterior.
Além disso, a previsão indica clima favorável ao avanço do plantio nos EUA, ainda que o relatório de ontem do USDA tenha indicado um progresso aquém do esperado.
Até 17 de maio, a área plantada estava apontada em 53%. O mercado apostava em 56%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 38% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 16%. A média é de 38%.
Completando o quadro negativo, o cenário financeiro também mudou. O otimismo de ontem e do início do dia se transformou em dúvida sobre a reabertura da economia americana.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,00 centavos ou 0,23% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,43 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,45 3/4 por bushel, com perda de 2,00 centavos ou 0,23%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,24% a US$ 284,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,11 centavos de dólar, baixa de 0,214 centavo ou 0,76% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Agência SAFRAS