A forte alta de 1,15% na cotação do dólar (veja as razões abaixo), somadas à nova alta nos prêmios, suplantaram a também forte queda de 1,49% das cotações de Chicago, nesta sexta-feira, levando os preços oferecidos pelas Tradings nos portos brasileiros a avançarem 1,427% para a média de R$ 87,43/saca (86,33, do dia anterior)/saca no mercado spot, embora em alguns portos tenha atingido R$ 89,00/saca. Desta forma, ganhos da soja exportada em agosto também voltaram a subir para 13,12% (11,70%).

No mercado interno a alta foi menor, de apenas 0,47%, contra 1,19% doa dia anterior; os preços médios oferecidos pelas indústrias esmagadoras continuaram no território positivo já por seis dias ininterruptos, subindo para R$ 80,93 (80,55)/saca, aumentando os ganhos do mês para 11,86% (11,33)%. A queda de Chicago foi parcialmente compensada com o aumento de aproximadamente 20 cents/bushel para os prêmios oferecidos nos protos brasileiros, que permitiu a forte alta dos preços em reais.

No porto chinês de Dalian os preços finais da soja fecharam o dia em nova leve queda a US$ 480,06, contra US$ 478,19 do dia anterior. O farelo também fechou em alta a US$ 415,63/t, contra US$ 411,98 do dia anterior e o óleo de soja também fechou em alta a US$ 859,46, contra US$ 855,58 do dia anterior.

Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão recuou para a US$ 357,00 (360,40 do dia anterior) para novembro, o pellets de soja também recuou para US$ 357,00 (359,00) t afloat. Os preços de alguns óleos vegetais, para o primeiro mês cotado, o óleo de canola teve novo impulso em Rotterdam a US$ 897,96 (809,21) t, o óleo de linhaça continuou inalterado a US$ 765,00 (765,00), o de soja recuou para US$ 796,58 (809,21), o óleo de girassol avançou para US$ 755,00 (750,00), o óleo de palma permaneceu inalterado em US$ 567,50 (567,50).

Fonte: T&F Agroeconômica


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