Com o dólar comercial renovando as máximas históricas e rompendo a casa de R$ 5,60, o mercado brasileiro de soja teve uma semana de forte movimentação e de sustentação das cotações.
Consultas feitas por SAFRAS junto às principais praças de comercialização do país indicam que ao menos 500 mil toneladas trocaram de mãos na quinta. Na quarta, os negócios já tinham acelerado, ficando em torno de 300 mil toneladas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 100,00. Na região das Missões, a cotação avançou para R$ 99,50. No porto de Rio Grande, o preço pulou para R$ 105,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou para R$ 97,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou para R$ 104,50. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu para R$ 94,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou para R$ 87,00. Em Rio Verde (GO), a saca passou para R$ 90,50.
O dólar comercial disparou durante a semana. Em âmbito interno, os problemas políticos, com as especulações sobre o futuro do ministro da Justiça, Sergio Moro, desestabilizou o mercado. No exterior prosseguem as preocupações com o efeito da pandemia do coronavírus sobre a economia mundial.
Em Chicago, os contratos futuros chegaram a bater nos menores níveis em 11 meses. Houve uma recuperação no meio da semana, por conta da retomada das compras chinesas no mercado americano. Dados do USDA indicam que os chineses adquiriram recentemente 606 mil toneladas de soja dos Estados Unidos.
Fonte: Agência SAFRAS