Segundo analistas da BTG, em seu relatório mensal, a produção de milho de 2018/19 beneficia a indústria, mas preço deve subir com a exportação. A produção recorde de milho no Brasil na safra 2018/19 é positiva para a indústria de carne suína e de frango, como a BRF e a Seara, em um primeiro momento, avalia o BTG.
A maior oferta, no entanto, não é garantia de suprimento a preços atrativos em um cenário mais longo, ressalva o banco. É que hoje os preços do milho no mercado doméstico estão abaixo da paridade de exportação, mas os embarques do produto nacional estão aquecidos e, se os futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) subirem, como o banco prevê, as cotações por aqui devem acompanhar.
Mesmo assim, o BTG ainda tem visão positiva para o setor, e acredita que o ciclo positivo da proteína e os efeitos da peste suína africana possam mitigar o possível aumento de custos. A análise está em relatório publicado por Thiago Duarte, Pedro Soares e Henrique Brustolin.
O relatório mensal de oferta e demanda publicado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) leva o BTG a estimar que os preços do milho na CBOT possam subir para até US$ 4,55/bushel, ou 7% acima dos níveis atuais.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica