A queda de 0,19% do dólar foi somada à queda de 0,40% da cotação do milho em Chicago, nesta terça-feira. Mesmo assim, os compradores nacionais continuam preocupados com a pouca disponibilidade interna e elevaram suas ofertas. Com isto, os preços médios apurados pelo Cepea, continuaram em forte alta de 0,81%, em Campinas, principal referência do milho no Brasil, avançando para R$ 47,57 e elevando os ganhos do mês para 0,93%.
No mercado físico do Rio Grande do Sul, onde os níveis estão mais elevados, no país, os preços reportados nesta segunda-feira foram de nova queda, de mais um real/saca, para a média de R$ 38,00 em Passo Fundo e Carazinho. O preço de Ijuí, porém, ainda o mais alto do Estado, recuou dois reais/saca para R$ 42,00 no mercado spot e R$ 39,00/saca para a safra nova. O preço de exportação em Rio Grande ficou em R$ 42,00/saca.
No Paraná, os preços do milho seguem a tendência de alta, com negócios reportados nas regiões Oeste e Norte entre R$ 41/42,00 (dois a mais que a semana anterior), assim como na região dos Campos Gerais, também de R$ 42,00 posto fábrica e R$ 42,00 de mercado futuro também posto fábrica. No porto o preço termina a semana em R$ 40,00/saca.
Já os milhos importados do Paraguai chegariam competitivos ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 38,31 (R$ 38,54 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 43,61 (43,87) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 42,60 (42,86) /saca. O milho argentino a R$ 57,07 (57,38) e o americano a R$ 60,17 (60,42) no oeste de SC.
Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo, recuaram 0,19%, cotados a R$ 5,26/kg. Os preços dos suínos no Paraná subiram pelo segundo dia consecutivo mais 1,09%. Os preços do boi gordo em São Paulo caíram novamente 3,67%, para R$ 219,45/@.
Fonte: T&F Agroeconômica