O preço da soja para o contrato corrente em Chicago apresentou uma cotação média de US$ 17,04/bu na última semana, aumento de 1,51% no comparativo com a semana passada e de 10,64% quando comparado com a mesma semana do ano passado.

As condições climáticas nos Estados Unidos e o atraso na semeadura da oleaginosa no país sustentaram a elevação das cotações na última semana. Além disso, a forte demanda pela soja no mercado internacional é outro ponto que tem impactado nos preços.

Prova disso é o grande avanço das vendas da safra 21/22 dos Estados Unidos, que já supera o patamar projetado pelo USDA de cerca de 58 milhões de toneladas. Por fim, apesar do reflexo da alta da soja em Chicago, os preços em Mato Grosso apresentaram queda, visto a desvalorização do dólar, o que acabou dificultando as negociações no estado na última semana.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Soja desvaloriza: o preço da soja disponível em Mato Grosso apontou recuo de 0,70% no comparativo semanal, reflexo da queda do dólar no período.
  • Paridade 23: com o decréscimo das cotações do dólar, o preço da paridade do contrato mar. 23 teve um recuo de 1,34% em relação à semana passada.
  • Soja nacional cai: com a finalização da colheita no Brasil e o aumento da oferta, o preço da saca de soja nacional registrou queda de 1,98% ante a semana passada.

Os preços dos subprodutos da soja em Mato Grosso apresentaram recuo no comparativo semanal.

Em relação ao óleo, o valor do subproduto recuou 4,57% ante a semana passada, cotado na média do estado em R$ 8.350,00/t. O fim da suspensão das exportações do óleo de palma da Indonésia fomenta a oferta e demanda de óleo vegetal mundial. Além disso, a intensificação do lockdown na China (principal consumidor de óleo vegetal) reduziu a demanda por óleo, o que pressionou os preços do subproduto.

Com relação ao farelo, os preços desvalorizaram 0,62% em relação à semana passada, fechou uma média de R$ 2.243,33/t em MT. Mesmo com as cotações do farelo em Chicago apresentando alta de 1,64% na média semanal, o dólar exibiu desvalorização de 3,43% na última semana, o que pressionou os preços no estado.

Por fim, é importante destacar que MT entrou no período de seca, momento em que os pecuaristas do estado aumentam o confinamento bovino, o que pode ampliar a demanda por farelo de soja e refletir no preço do subproduto.

Fonte: IMEA

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