A estimativa de produção de milho na Argentina para a campanha 2022/23 foi reduzida para 50,24 milhões de toneladas, uma queda de 5% em relação à estimativa de dezembro, refletindo uma queda de 2,7 milhões de toneladas sobre o total nacional. Na campanha anterior, a produção havia atingido 50,019 milhões de toneladas, segundo informações de SAFRAS & Mercado.

Estima-se que na safra 2022/23 a área plantada chegue a 7,810 milhões de hectares, uma queda de 6% em relação à área plantada na safra 2021/22. Em relação à área colhida, projeta-se que a campanha 2022/23 atinja 6,976 milhões de hectares. “Esta campanha, como consequência das projeções climáticas que mais tarde acabaram por se cumprir, com a falta de água para os últimos meses de 2022, determinou que a superfície destinada aos quadros iniciais caísse drasticamente em 20%. É justamente o milho precoce que está passando por uma situação muito complicada, que nos leva a fazer cortes em nível nacional”, disse Joaquín Azpiroz Arias, analista da SAFRAS.

Pelo contrário, o milho tardio tem uma perspectiva melhor. De acordo com as projeções meteorológicas, a partir de meados de fevereiro a situação das chuvas deve começar a voltar a ter volumes mais próximos da normalidade.

O analista explica que os cortes realizados afetam principalmente as províncias do norte do país, onde já estão descontados os cortes de rendimento, embora pequenos cortes em Buenos Aires e Santa Fé também tenham um impacto significativo no total nacional. A produção se ajusta para um rendimento 5% menor, passando de 7.595 quilos por hectare para 7.202 quilos por hectare. As informações partem da Agência CMA LatAm.

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Autor/Revisão: Arno Baasch / Agência SAFRAS

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