Com 99,91% das áreas de soja colhidas até a última sexta-feira (09/04), as estimativas para a safra 20/21 se mantém inalteradas. Com relação à área plantada de soja, o instituto mantém a estimativa em 10,30 milhões de hectares conforme a previsão anterior para a temporada.

Além disso, devido às situações analisadas a campo, algumas áreas semeadas mais tardiamente vem compensando os rendimentos das primeiras áreas, que tiveram que enfrentar a seca, o que reforça as estimativas de que os produtores podem colher 57,81 sc/ha na média para Mato Grosso.

Com isso, a produção da oleaginosa também fica estimada nos mesmos patamares, ou seja, 35,74 milhões de toneladas esperadas para a temporada 20/21, a maior safra do estado. Por fim, quatro regiões finalizaram as áreas de colheita até a semana anterior, restando apenas sudeste (99,69%), nordeste (99,88%) e centro-sul (99,97%).

Confira agora os principais destaques do boletim:

• A semana foi de poucas movimentações nas cotações disponíveis da saca de soja em Mato Grosso, com o Indicador Imea-MT próximo da estabilidade, cotado na média semanal a R$ 157,24/sc.

• Sem grandes notícias no mercado internacional, as cotações futuras vêm sendo pressionadas pelas estimativas de vendas semanais de exportação em Chicago, com as cotações para mar/22 indicando alta de 2,56%.

• Puxado para cima com a alta dos futuros em Chicago, o preço paridade de exportação para mar/22 apontou alta de 2,90% na média semanal, cotado a R$ 140,08/sc.

• As exportações de soja em MT obtiveram acréscimo de 137,30% em mar/21, escoando um total de 4,53 milhões de toneladas.

Comercialização avança:

A comercialização de soja da safra 20/21 avançou 3,65 p.p. em março ante a fevereiro/21, totalizando 78,77% da produção esperada para todo o ciclo já negociada. Em comparação à temporada 19/20, o valor comercializado para março/21 está 3,12 p.p. atrasado, pois no mesmo período de 2020 as negociações estavam próximas dos 81,89%.

No que se refere ao preço médio negociado, a média para Mato Grosso apresentou incremento de R$ 2,60/sc em comparação com o mês anterior, com as cotações em torno de R$ 154,97/sc.

Já para a safra 21/22, o avanço mensal foi de 1,25 p.p. ante a fevereiro/21, e conta com 24,76% da sua produção já vendida. Se comparado este dado com a média dos últimos cinco anos, o valor dessa temporada fica bem acima da média, porém, com relação ao mesmo período do ano na temporada anterior, o atraso observado chega a 5,47 p.p., causado pela crescente nos preços, que faz com que os produtores fiquem mais cautelosos.

Fonte: IMEA

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