O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou da Operação Ágata Arco Sul Sudeste 2022, realizada nos estados do Paraná e de Santa Catarina. Durante a ação conjunta, foram apreendidos mais de 17 mil quilos de produtos agropecuários irregulares e clandestinos. O balanço total das apreensões resultou em cerca de R$ 2,4 milhões de prejuízo aos infratores, valor estimado dos produtos recolhidos, além de três autos de infrações emitidos e duas prisões por crime contra a ordem tributária, econômica e as relações de consumo.
“Os resultados da operação refletem todo o empenho das equipes que atuaram de forma conjunta e integrada, somando esforços para aumentar a efetividade das ações no combate a atividades irregulares”, destaca a auditora fiscal federal agropecuária, Helda Cebalho.
A atuação do Mapa contou com auditores fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira).
Por parte do Ministério da Agricultura, foram fiscalizados 102 veículos e oito estabelecimentos, com apreensão de 5.054 quilos de agrotóxicos proibidos para uso no Brasil; 1.353 litros de leite irregular; 9.620 quilos de cebolas clandestinas e 1.042,5 litros de vinhos clandestinos. Também foram interceptados 37 bovinos em situação irregular e dois suínos entrando ilegalmente no país.
Para o auditor fiscal federal agropecuário Roberto Carlos Moura, operações bem coordenadas facilitam e otimizam o trabalho por meio de ações de inteligência. “No Paraná, por exemplo, foi possível interceptar um caminhão com carregamento de vinhos ilegais, graças ao trabalho de inteligência realizado anteriormente”, conta.
Realizada anualmente, a Operação “Ágata” faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e contou com a participação das Forças Armadas, Órgãos de Segurança Pública e de Fiscalização da União, Estados e Municípios. Entre os objetivos, destacam-se a integração, a articulação de ações e o fortalecimento da repressão dos ilícitos transfronteiriços.
Fonte: MAPA
Foto de capa: MAPA