A baixa disponibilidade hídrica no Sul do Brasil, vem prejudicando o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja, preocupando agricultores. O elevado período de estiagem, resultante da baixa disponibilidade hídrica do solo e poucas precipitações pluviométricas infelizmente vem sendo observado em praticamente todo o território gaúcho, fato que tem trazido insegurança frente a produtividade e viabilidade das lavouras implantadas.
Conforme destacado em mais um ClimaCast – RTC, anomalias climáticas negativas foram observadas no mês de dezembro de 2021, demonstrando baixa disponibilidade hídrica do solo em comparação as médias histórias e, infelizmente, ainda é um cenário vivenciado até então no mês de janeiro de 2022, contudo, com menor intensidade. Embora haja cerca carência acerca da disponibilidade hídrica para a cultura da soja, as previsões para o mês de janeiro de 2022 são mais otimistas, demonstrando bons volumes de precipitação acumulada para o mês, contudo, dependendo da área de cultivo, pode-se observar significativo intervalo de tempo entre as precipitações.
Com relação aos fenômenos climáticos, em sua maioria, as projeções indicam a confirmação do fenômeno La Niña para o mês de janeiro e fevereiro, seguido por uma tendência a condição de neutralidade a partir de março de 2022. Embora já venhamos de uma condição de La Niña nos meses anteriores, as projeções indicam que ainda que se confirme essa tendência para os meses de janeiro e fevereiro, ela tende a expressar menor intensidade.
Figura 1. Projeções das Anomalias da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e Probabilidade de Ocorrência das Diferentes Fases do ENOS.
Confira abaixo as previsões do volume acumulados de chuvas para os próximos dias para sua região de cultivo.