Na frente do CFR, um comércio de soja brasileira para embarque de 15 de junho a 15 de julho foi ouvido a 144 sobre os futuros de julho, e outro carregamento argentino para embarque em julho foi ouvido a 115 sobre os mesmos futuros.
Os futuros nas bolsas de commodities de Dalian, após a queda dos preços CBOT, estenderam as perdas pela segunda sessão consecutiva, com o contrato de óleo de soja em agosto caindo 3,3% no dia, fechando em CNY 8.076/t (US$ 1.262/t). A margem de esmagamento permaneceu em território negativo, mas melhorou devido ao declínio nos futuros da CBOT.
O indicador CFE China para embarque em agosto da opção mais barata foi avaliado em 154c/bu em relação aos futuros de Agosto, equivalente a US$ 575/t, queda de US$ 20/t em relação à avaliação anterior.
Na Argentina as vendas semanais da soja em 2020/21 ficaram praticamente inalteradas na semana e 18% mais altas no ano, para 853.500 toneladas. No entanto, o volume acumulado de vendas permaneceu cerca de 14% menor no ano, para 21,7 milhões de toneladas, já que a produção deverá cair cerca de 5,5 milhões de toneladas, de acordo com a BCBA.
Com a colheita quase concluída, a BCBA estima a safra atual em 43,5 milhões de toneladas, 50% da qual já foi comercializada, ante 51,7% no ano anterior. Os produtores continuam retendo as exportações devido aos altos impostos e como forma de proteção
contra a inflação e os riscos cambiais. Consequentemente, os pedidos de licença de
exportação permanecem apenas cerca de 39% do nível registrado ao mesmo tempo em 2020, de 2,3 milhões de toneladas.
O número de vendas da nova safra permanece à frente do ano anterior, com volumes semanais reportados em 93.300 t e o total vendido até agora em 836.900 t. Não foram feitos pedidos de licença de exportação para a soja da nova safra, situação igual à do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica