O mercado brasileiro de milho deve fechar o mês de novembro com ritmo calmo nos negócios nesta terça-feira. O dólar recua, o que também diminui o interesse o movimento de comercialização nos portos. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago recua, embolsando lucros.
O mercado brasileiro de milho apresentou preços pouco alterados nesta segunda-feira. O ritmo na comercialização seguiu calmo, como destaca o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari. Houve maior movimento no Sudeste, com preocupação com a safra do Rio Grande do Sul, com clima desfavorável, faltando chuvas.
No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 87,00 a R$ 90,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 87,30/90,00.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 84,00/86,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 85,00/86,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 87,00/89,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 88,00/90,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 81,00/82,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 77,50,00/R$ 82,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/78,00 a saca em Rondonópolis.
Chicago
Os contratos com vencimento em março de 2022 operam cotados a US$ 5,74 3/4 por bushel, perda de 7,50 centavos de dólar, ou 1,28%, em relação ao fechamento anterior.
O mercado estende as perdas da última sessão, em meio às preocupações com a nova variante da covid. O fraco desempenho das inspeções de exportação de milho do país também contribui para as perdas.
Ontem (29) a posição março fechou a sessão a US$ 5,82 1/4, com baixa de 9,50 centavos, ou 1,6%, em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial registra baixa de 0,78% a R$ 5,569. O Dollar Index registra baixa de 0,52% a 95,84 pontos.
Indicadores financeiros
- As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, +0,03%, sendo a exceção. Tóquio, -1,63%.
- As principais bolsas na Europa registram índices em baixa. Paris, -1,11%. Londres, -0,63%.
- O petróleo opera em baixa. Janeiro do WTI em NY: US$ 68,13 o barril (-2,53%).
Fonte: Agência SAFRAS