De acordo com o Projeto Acapa-MT, o custo com fertilizantes, que representa 35,80% do custeio da cultura do milho para a safra 24/25 em MT, exibiu aumento de 1,65% em set/24 ante ago/24. Essa alta na despesa foi pautada pela elevação no preço da ureia, devido aos conflitos no Oriente Médio.

Além disso, no último mês, a maior procura pela ureia, ocasionado pela proximidade do plantio da 2ª safra, contribuiu para valorização do insumo. Por outro lado, o preço mensal do milho comercializado em set/24 aumentou 2,03% em comparação a ago/24. Assim, ao analisar a RT entre milho e ureia do mês passado, esta ficou em 67,47 sc/t, o que representa um recuo de 14,17 sc/t em relação a set/23, e de 4,04 sc/t na média dos últimos cinco anos.

Por fim, mesmo com os desafios para a próxima temporada, com a melhora no preço futuro, os produtores podem garantir melhores relações de troca do que as dos últimos anos.

VALORIZAÇÃO: o preço do milho em Mato Grosso apresentou incremento de 1,96% em relação à semana passada, e ficou na média de R$ 49,24/sc.

RECUO: devido às boas perspectivas de volume de produção norte-americana, a cotação em Chicago reduziu 3,63% ante a semana anterior, e fechou a US$ 4,05/bu. US$ 4,05/bu -3,63%.

QUEDA: o preço do milho futuro em Chicago fechou a semana a US$ 4,34/bu, o que representa decréscimo de 4,15% no comparativo semanal.

Segundo a Secex, as exportações de milho de MT atingiram 16,89 mi de t em 2024 (até set/24)

Desse total, cerca de 10,28 mi de t foram enviadas pelos portos do Arco Norte, o que corresponde a 60,89% do total de 2024. Já os portos do Arco Sul contribuíram com 39,11% no mesmo período.

Vale destacar que, em 2021, o Arco Norte correspondia a 47,63% do milho enviado de MT. No entanto, com maiores investimentos em infraestrutura, o Arco Norte aumentou sua participação, especialmente nas operações de Barcarena e Santarém.

Para se ter ideia, esses portos juntos, em 2024, exportaram 8,65 mi de t de milho de MT, o que equivale a 84,09% de todo o volume do Norte. Um ponto de atenção é que sazonalmente nesse período do ano, com a seca, os portos do Norte enfrentam maiores dificuldades de escoamento.

Com isso, na última semana, a Amport divulgou a suspensão do transporte de grãos pelo rio Tapajós, mas com o início das chuvas é esperado que a situação se normalize nos próximos meses.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

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