Ação e reação: O USDA divulgou o progresso semanal da safra estadunidense, onde, até o momento, 96,00% da área estimada de soja para a safra 19/20 está colhida, avanço de 2,00 p.p. em relação à   semana anterior.

Mesmo com o inicío conturbado nos trabalhos de campo, o percentual colhido do grão está semelhante ao da safra passada, sendo que grande parte dos estados já finalizou o seu processo, restando apenas algumas áreas pontuais a serem colhidas. A alta disponibilidade do grão norte-americano pressionou as cotações do contrato para jan/20 da CME-Group, que apresentou uma baixa de 5,95% no fechamento de novembro em relação ao de outubro.

Vale ressaltar que este recuo é comum em períodos de maior oferta. Além disso, as incertezas comerciais e a falta de novidades quanto à conclusão da primeira fase de um acordo sino-americano também pressionaram os preços, de forma que qualquer novidade pode mudar o cenário internacional.

Confira os principais destaques do boletim:

• Na última semana, o preço da soja disponível em Mato Grosso fechou com uma média de R$ 77,83/sc, alta de 1,53% em relação à semana anterior. A alta do dólar elevou as cotações.

• A bolsa de Chicago CME-Group teve queda de 2,37%, fechando a US$ 8,84/bu na média semanal. Os players ainda aguardam notícias do possível acordo comercial entre os EUA e a China.

• O prêmio portuário de Santos-SP fechou numa média semanal de US$ 1,10/bu, apresentando alta de 4,76%. O indicador buscou ajustar os preços domésticos.

• A semeadura de soja da safra 19/20 já atingiu 99,65% da área total prevista para Mato Grosso, avançando 1,25 p.p. ante a semana passada.



DE OLHO NA CHUVA: Com a estimativa de encerramento da semeadura para os próximos dias, a atenção do produtor está redobrada quanto ao clima, visto que as primeiras lavouras semeadas já estão em fase de florescimento e enchimento de grãos.

Estes estádios são considerados os mais críticos para a definição da produtividade da soja, pois necessitam de acúmulos pluviométricos maiores. Assim sendo, para o mês de dezembro, todas as regiões do estado têm previsão de chuva próximas aos 200 mm.

Associado a este fato, os modelos mostram uma boa distribuição destes volumes durante o último mês do ano. Caso as previsões se consolidem, este volume bem espaçado tende a ser suficiente para o desenvolvimento das lavouras, visto que a necessidade hídrica da cultura em estádio reprodutivo fica próxima aos 7 mm/dia.

Para os próximos sessenta dias, as previsões de chuva também apontam bons volumes hídricos. Porém, vale lembrar que a distribuição dos volumes durante o período e pelas regiões do estado é determinante para o bom andamento das lavouras.

Fonte: IMEA

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