A forma de organização sindical continua a mesma: um grupo de produtores rurais, por meio de sindicatos, Federação e a CNA, trabalhando de forma conjunta para defender os interesses da categoria. O que mudou foram os desafios. A modernização da produção agropecuária e as constantes mudanças nas legislações requerem capacitação constante e uma ação ainda mais ágil e efetiva. Cada vez mais, o produtor deve atuar como uma empresa. Então, surgem novas demandas, que tornam indispensáveis atuação coesa de todo o sistema sindical. Os sindicatos rurais e a FAEP já entenderam este contexto e estão preparados para o futuro. Afinal, todos os elos desta cadeia precisam estar fortes.

Esse modelo sindical vem se desenhando há algum tempo, o que tem levado uma série de conquistas ao produtor rural. Para exemplificar: nos últimos anos, a FAEP obteve vitórias importantes, como a aprovação do novo Código Florestal e a manutenção da Tarifa Rural Noturna. Em outra ponta, a Federação tem exercido atuação sistemática na questão ambiental – como a suspensão judicial de demarcação de terras indígenas no Oeste – e no setor de sanidade – com a luta para o reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação.



“O sistema sindical, hoje, precisa ser como uma corrente, com produtores, sindicatos e a Federação unidos. Todos os elos precisam estar fortalecidos. A força de um é a força do outro”, define o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.

Neste sentido, Federação e muitos sindicatos têm apostado na ampliação da representatividade, prestação de serviços, melhoria da infraestrutura para receber os sindicalizados e maior oferta e abrangência de cursos de capacitação. Apesar do salto em excelência, a contribuição sindical passou a ser facultativa com a Reforma Trabalhista, em novembro de 2017, fato que trouxe um desafio ao sistema sindical: mostrar que toda essa cadeia é indispensável à atividade agropecuária.

“O sistema sindical presta um serviço inestimável ao produtor rural. Sem essa retaguarda, a atividade agropecuária simplesmente fica inviável. O nosso desafio é mostrar todas essas ações e conquistas, tudo que o produtor ganha a partir do sistema. Se o produtor fizer essa reflexão, vai contribuir, porque é um dinheiro que torna a atividade mais forte”, aponta Meneguette.

Pelo interior do Estado, os sindicatos rurais já perceberam a importância de divulgar a própria atuação, a rede de serviços prestados e os avanços conquistados. A partir disso, as lideranças sindicais não têm dúvidas de que essa sensibilização dos produtores deve tornar o sistema ainda mais forte e coeso.

“O sindicato rural é a defesa da própria atividade. Ter uma entidade forte e atuante é primordial”, diz o produtor rural de Astorga Eduardo Alberto Fernandes. “Se o produtor puser na ponta do lápis, ele economiza ao pagar a contribuição sindical. Economiza por quê? Porque tem uma série de benefícios que só vem por causa do sistema sindical, que luta pelos interesses do campo”, reforça o presidente do Sindicato de Toledo, Nelson Paludo.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo.

Fonte: Sistema Faep

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