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Soja fechou em baixa com clima e alta do dólar no Brasi

Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA

O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,63 %, ou $ -6,50 cents/bushel a $ 1022,00; A cotação de setembro24, fechou em baixa de -0,54 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 1009,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,51 % ou $ 1,8 ton curta a $355,9 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,99 % ou $ -0,43/libra-peso a $ 42,87.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em queda nesta quinta-feira. As cotações da oleaginosa voltaram a cair, depois de uma breve pausa no dia anterior. O bom andamento das lavouras e o clima favorável, fizeram o mercado ignorar as notícias positivas do lado das vendas externas.

As vendas totais para exportação subiram 9,82% no comparativo semanal, com uma substancial alta nas vendas mais curtas do ano comercial 23/24. Uma venda de 132 mil toneladas para a China, anunciada pelo USDA, também deveria animar o mercado, o que não aconteceu.

Por outro lado, a desvalorização do Real frente ao Dólar aumenta a competividade do Brasil no mercado internacional, o que pressiona as cotações, que para setembro e dezembro está perigosamente próximo dos US$ 9 bushel.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CHUVAS CONTINUAM

As chuvas hoje se concentraram do centro ao leste do cinturão soja/milho dos EUA, no início do mês chave para a definição da produtividade da oleaginosa. Ademais, os prognósticos estendidos de 8 a 14 dias do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA continuam observando chuvas superiores aos registros normais, projetando também temperaturas abaixo das marcas usuais para a época sobre quase todo o Meio-Oeste até meados de agosto.

DESVALORIZAÇÃO DO REAL

A tudo isso e ao bom estado das lavouras, somou-se mais um dia de forte desvalorização do real frente ao dólar – no fechamento estava em torno de 1,86%, o que continua estimulando as vendas dos produtores brasileiros e melhorando a competitividade das exportações brasileiras. Com uma safra de 153 MT para o período 23/24, as exportações brasileiras podem atingir algo como 98 MT na atual temporada. Para a próxima, de 24/45, a previsão do mercado é de uma safra de 168 MT e exportações de 108 MT, para o Brasil.

EUA-EXPORTAÇÕES LEVEMENTE MAIORES

Quanto a este último, no seu relatório semanal sobre as exportações dos Estados Unidos, desta vez para o período de 19 a 25 de julho, o USDA reportou vendas de soja 2023/2024 de 376,4 mil toneladas, acima das 88,6 mil toneladas do relatório precedente e do intervalo estimado pelo mercado, entre 75 mil e 360 mil toneladas.

Com 174,4 mil toneladas, a Alemanha foi o principal comprador. Em relação à soja 2024/2025, houve reserva de 632,1 mil toneladas, abaixo das 829,7 mil toneladas da semana anterior, mas dentro da faixa antecipada pelos operadores, que era de 300 mil a 900 mil toneladas. Os destinos desconhecidos, que o mercado continua a associar à China, apareceram no topo da procura, com 543,7 mil toneladas.

EUA-NOVA VENDA

Além disso, em seus relatórios diários o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja norte-americana 2024/2025 para a China, por 132 mil toneladas, mas o mercado espera muito mais.

EUA-MAPA DA SECA ATUALIZADO

Depois de atualizar o mapa que monitora a seca nos Estados Unidos, o Centro Nacional de Mitigação da Seca da Universidade de Nebraska-Lincoln elevou muito ligeiramente, de 3,85 para 4,48%, a área com seca moderada no Centro-Oeste, que ficou longe do 52,43% na mesma época em 2023.

Ohio é o Estado que apresenta maior déficit de umidade, com 39,77% de sua superfície sob condições de seca moderada. Com base nisso, o USDA elevou de 4 para 5% a área coberta com soja que sofre algum nível de seca, valor que ficou bem abaixo dos 51% vigentes há um ano.

BRASIL-ANEC REDUZ VOLUME EXPORTADO EM JULHO

Em sua revisão semanal das estimativas, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil reduziu sua previsão de exportações de soja em julho de 10,43 para 9,76 milhões de toneladas, ante 13,94 milhões em junho e 8,64 milhões no mesmo mês de 2023. O cálculo das vendas de farelo de soja foi ajustado de 2,40 para 2,0 milhões de toneladas, ante 1,98 milhão em junho e 2,13 milhões no sétimo mês do ano anterior.

Fonte: T&F Agroeconômica



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Equipe Mais Soja
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