InícioDestaqueSoja-BR: Preços seguem se valorizando na maioria dos estados

Soja-BR: Preços seguem se valorizando na maioria dos estados

RIO GRANDE DO SUL: Preços de pedra passam os maiores valores do ano passado, lotes sobem 1,08%

MERCADO: A demanda já está em polvorosa no RS. Os compradores seguem bastante ativos, em especial as fábricas. Hoje os preços de pedra avançaram novamente em R$ 2,00/saca indo a R$ 172,00/saca, valores mais altos vistos até então, mesmo ao considerar o ano passado inteiro, aspecto que reflete de fato o tamanho da preocupação em relação à safra. Com isto, apenas 2.400 toneladas foram vendidas, o produtor segue segurando.

SAFRA: A Rede Técnica Cooperativa (RTC) e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), divulgaram relatório indicando perdas atuais na ordem de 24% na soja do RS, não obstante, a isso, observou-se que ainda faltam 7% das áreas de soja para serem semeadas. Diante destes dados, a safra aponta para 17,0 milhões de toneladas, ou seja, perdas acima de 5,0 milhões de toneladas só no RS em função de estiagem.

SANTA CATARINA: Santa Catarina segue se valorizando em outros 1,39%, sem mudanças nos negócios

Santa Catarina, assim como as demais regiões, segue sendo afetada pela difícil situação no Sul do Brasil e da América do Sul, reflexo das dificuldades de estiagem trazidas pelo fenômeno oceânico e atmosférico “la niña”. Ainda não foram efetuados novos estudos exclusivos de SC, em fato, a região volta muito lentamente, mas a esse ponto há demanda para todo o Brasil. O comprador pressiona o produtor que não se sente nada motivado a vender antes do fim da safra, pois deseja saber a ordem das perdas finais para adaptar os preços. A cada dia que passa surgem novos depoimentos a respeito da situação das safras e os preços seguem aumentando sem limite.

PARANÁ: Lotes seguem subindo em resposta as condições climáticas, alta de 3,45% em Paranaguá

SAFRA: Nesta quarta-feira o mercado paranaense de soja segue em desespero, com as perdas do Oeste se aprofundando. As chuvas que ocorreram primeiro de forma muito pontual no dia 30/12 e após isso de forma mais abrangente no dia 31/12, já deixam de ter efeito. Embora naquela altura tenham vindo suficientemente para ajudar na safra temporariamente era necessário que continuassem por muito mais tempo para assegurar a parte ainda não destruída da safra.

Ademais, algumas regiões do Oeste do PR já contam com pequenos percentuais colhidos, onde a maior parte fica nos municípios beira lago de Itaipu, Missal, Itaipulândia, Foz do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Santa Helena, etc. Nestes municípios as colheitas registradas chegam a ordem dos 9%. Com as perdas que seguem aumentando, chamamos atenção para a velocidade de colheita neste ano. Por fim, a produtividade do Estado está inteira comprometida, com as regiões mais afetadas marcando cerca de 7 sacas por alqueire e outras chegando a 45 sacas por alqueire.

MERCADO: Diante desta situação, não há presença no mercado. O produtor temeroso aguarda por mais valorizações.

MATO GROSSO DO SUL: Preços continuam subindo, mas os vendedores se ausentam

MERCADO: A região de MS segue nas mesmas condições das demais regiões, embora muito menos afetado pela estiagem do que as parcelas mais ao sul do Brasil. Agora ocorreram melhoras nos preços, pois o ano está começando, a demanda volta a existir gradualmente. O principal motivo para as valorizações, no entanto, não é o retorno da demanda, mas o medo em relação à falta de produto.

ESMAGAMENTO NO ESTADO: Ademais, saiu relatório de indicação de esmagamento por corretora da região, demonstrando novos aumentos em relação ao último relatório que demonstrava diminuição de 120.000 toneladas entre outubro e novembro, para dezembro os valores retornaram a patamares melhores, aumentando em cerca de 56.000 toneladas em relação a novembro e indo para 316.915 toneladas esmagadas.

Se for levar em conta a produtividade do ano passado e dos dois anos anteriores, janeiro deve vir com um índice de esmagamentos um pouco mais baixo do que dezembro, começando a aumentar novamente em fevereiro e março onde as compras ocorrem em maiores quantidades com a demanda voltada para o mercado interno.

CENTRO-OESTE: Preços com altos e baixos conforme a cidade

No Mato Grosso, os preços de atacado subiram 0,99% para R$ 163,00 em Campo Verde; em Canarana fecharam a R$ 151,00; Itiquira avançaram 4,38% para R$ 169,30; Lucas do Rio Verde, subiram 7,40% para R$ 155,30; em Nova Mutum subiram 0,18% para R$ 163,50, em Primavera do Leste avançaram 2,19% para R$ 168,00; em Querência fecharam a R$ 151,00; em Rondonópolis avançaram 2,46% para R$ 170,70; Sinop subiu 1,01% para R$ 160,60, Sorriso recuou 0,98% para 160,90 e Tangará da Serra fechou a R$ 154,00.

Em Goiás o preço fechou em R$ R$ 161,00 em Anápolis; R$ 164,00 em Formosa, R$ 159,00 em Jataí e R$ 160,00 em Rio Verde.

MATOPIBA: Preços subiram levemente

No Maranhão, subiu 5,83% para R$ 64,30 em Balsas e R$ 164,50 em Porto Franco. No Tocantins, R$ R$ 160,70 em Porto Nacional. No Piauí, R$ 164,00 em Uruçuí. Na Bahia, R$ 170,50 em Barreiras e R$ 170,00 em LAM para o disponível e R$ 169,50 para maio.



Fonte: T&F Agroeconômica

Equipe Mais Soja
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