Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. A previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e as preocupações com a tensão comercial entre China e Estados Unidos pressionaram o mercado.
Hoje, o assessor econômico da Casa Branca Larry Kudlow disse que o presidente Donald Trump não está de bom humor com a China por causa da pandemia de coronavírus, das novas leis de segurança para Hong Kong e do tratamento aos uigures, mas que o país ainda faz parte da primeira fase do seu enorme acordo comercial com a China.
O mercado teme que a demanda chinesa pela soja americana esteja comprometida em meio à guerra comercial e a tensão geopolítica entre as duas principais economias do mundo.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 483.331 toneladas na semana encerrada no dia 9 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 475 mil toneladas.Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 560.655 toneladas.
Os operadores aguardam agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado logo mais pelo USDA. A expectativa é que o índice de lavouras entre boas e excelentes condições caia de 71% na semana passada para 70%.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1,49% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,74 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,75 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,74%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 7,90 ou 2,7% a US$ 284,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,08 centavos de dólar, baixa de 0,14 centavo ou 0,49% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Agência SAFRAS