RIO GRANDE DO SUL: Preços sobem mais R$ 2,00/saca e são negociadas cerca de 50 mil tons

No RS os corretores reclamam da falta de consistência do mercado, ora volumes expressivos são vendidos com variações mínimas, hora variações expressivas ocorrem, mas não se vende muito. Hoje o mercado virou a R$168,00 na região das Missões, também foram vendidos volumes expressivos a R$173,00 com pagamento em setembro no porto. Entende-se que pequenos volumes foram dominantes, mas houve tantos negócios no período da manhã que a comercialização diária deve ter chego a bases de 40.000 a 50.000 toneladas.

Um dia de abertura de semana que rendeu quase o total de semana passada. Ademais, muitos produtores permanecem conservadores mediante os valores presentes, esperam que ocorram outras altas, mas sem certezas, os preços de pedra foram cotados a R$153,00 CIF Ibirubá, evolução de R$1,00 em relação as cotações anteriores.

SANTA CATARINA: Movimentos permanecem fracos, mas preços se fortalecem

A soja de Santa Catarina passa a lentamente se fortalecer, hora a principal commodity de interesse é o milho, hora é a soja, dependendo de quem precisa, quanto e para quando. As sacas disponíveis para pagamento ainda no final desse mês se valorizaram em cerca de R$2,00 e foram a R$172,00. Já os volumes para setembro, passaram basicamente por diferença nenhuma e agora excedem os valores de agosto em apenas R$0,50. Outro dia sem negócios feitos, o mercado espera pelo WASDE.

PARANÁ: Preços subiram R$ 4,00/saca, tendo sido negociadas 12 mil tons

No Paraná as vendas tem dificuldade de sair; os produtores estão deverás receosos de abrir mão de seus volumes por preços mais baixos do que os ideais e agora, com a aproximação do relatório WASDE, que impacta fortemente nos preços da soja, muitos apostam em novas altas, o que causa um movimento geral de segurada de volumes.

Como resposta à baixa oferta, os preços voltaram a subir por condições intrarregionais, consideravelmente inclusive, algo por volta de 12.000 toneladas vendidas. Futuros Paranaguá 2021: entrega agosto com 30/09 a R$171,80, os preços marcaram altas de R$1,00.

Setembro com 30/10 foi cotado a R$172,20, sem variações consideráveis em relação as últimas indicações.

Futuros Paranaguá 2022: fevereiro com 30/03 foi cotado a R$161,10, contra indicações iguais anteriormente, os preços permaneceram estáveis. No março com 30/04, as cotações foram de R$157,00 marcando uma baixa de R$1,90 em relação aos últimos preços. Lembrando, esses preços representam os melhores momentos, próximo as 10:30 da manhã e não os valores de fechamento.

MATO GROSSO DO SUL: Altas continuam, mas mercado perde ritmo com a proximidade do novo relatório

O dia foi mais de rumores do que realizações, a maioria dos produtores pede em torno de R$170,00/saca, mas ofertas não chegam a tanto. Os negócios de hoje não chegaram 5.000 toneladas, estima-se que cerca de 2.000 toneladas saíram de R$165,00 em Maracaju e outras 2.000 t foram vendidas em Dourados, mas isso é tudo. A maior parte dos produtores pede valores acima da disposição do comprador enquanto aguardam pelos resultados do relatório WASDE.

MINAS GERAIS: Preços sobem mais 5-6 reais/saca, se aproxima de R$ 170,00 e cria mais expectativa

Pode-se notar que o Estado de Minas Gerais é basicamente impassível as ofertas correntes, a cerca de 5 semanas volume algum de soja sai e os que saíram anteriormente eram menores do que 1.000 toneladas. Acontece que a soja restante na região é muito pouca, representa atualmente até mesmo menos de 5% da produção total.

Após esse longo período de espera por melhores preços, os produtores do Estado continuam descontentes com as ofertas, afinal, no ano passado a saca chegou a sair a R$180,00. Ademais, nada tem acontecido em Minas Gerais e agora existe a espera pelo relatório WASDE, outro motivo pra diminuir a oferta no mercado.



Fonte: T&F Agroeconômica

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