A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços significativamente mais altos. O mercado foi impulsionado durante todo o dia pela saída da Rússia, no último sábado, do acordo de grãos do Mar Negro. Tal decisão traz ainda mais incertezas sobre as exportações na região e uma possível redução de oferta. O cereal chegou a perder força no meio-pregão, diante da queda acentuada do petróleo e da elevação do dólar frente a outras moedas, além das inspeções de exportações norte-americanas decepcionantes. Porém, voltou a acentuar os ganhos próximo do fim, com as primeiras posições subindo cerca de 6%. No mês, a posição dezembro/22 acumulou perdas de 4,26%.
As inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 137.082 toneladas na semana encerrada no dia 27 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 300 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 133.319 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 130.721 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as inspeções somam 9.645.874 toneladas, contra 9.668.076 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro de 2022 eram cotados a US$ 8,82 1/4 por bushel, alta de 53,00 centavos de dólar, ou 6,39%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2023 eram negociados a US$ 8,99 ¼ por bushel, elevação de 50,25 centavos, ou 5,91%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Agência Safras