A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços significativamente mais altos. O mercado fechou a terceira sessão positiva seguida. A redução da produtividade na Rússia e o encarecimento do cereal ucraniano contribuíram para a valorização.
Segundo agências internacionais, o clima adverso na Rússia ofuscou a recente pressão das intensas exportações pela região do Mar Negro. Os preços futuros do trigo na Europa também subiram nesta quarta-feira por este motivo. Agentes acreditam que a falta de umidade pode reduzir a área plantada para a próxima safra russa. Alguns especulam que os preços estejam iniciando uma tendência altista.
Os investidores esperam pelo relatório de oferta e demanda de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas preveem uma redução nos estoques americanos.
Os dados serão divulgados pelo USDA na próxima quinta-feira, às 13h, para as safras 2023/24 e 24/25 do trigo. Os números são relativos à produção e estoques dos Estados Unidos e do mundo.
Segundo analistas, os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 devem ser indicados em 820 milhões de bushels, contra 828 milhões em agosto. As estimativas variaram de 800 milhões a 835 milhões de bushels.
Os estoques globais ao final de 2023/24 são estimados em 262,5 milhões de toneladas, contra 262,4 milhões em agosto. O volume mínimo estimado foi de 262,3 e o máximo, 263 milhões de toneladas.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro eram cotados a US$ 5,79 1/4 por bushel, alta de 5,00 centavos de dólar, ou 0,87%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março eram negociados a US$ 5,79 1/4 por bushel, ganho de 5,00 centavos, ou 0,8% em relação ao fechamento anterior.
Autor/Fonte: Gabriel Nascimento / Safras News
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