Na abertura do Congresso Andav 2025, realizada na manhã de hoje, em São Paulo (SP), o presidente Executivo da entidade, Paulo Tiburcio, destacou que a união de toda a cadeia do agronegócio ganha cada vez mais importãncia por conta dos desafios que o setor tem tido pela frente sob o ponto de vista econômico. ”Isso resume o tema central do evento deste ano, que é a agroeconomia brasileira, a força que transforma”, avalia.
O secretário Executivo de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, Alberto Amorim, sinalizou que, se por um lado o Brasil está vivendo ataques de ordem econômica e política, por outro está fazendo uma agricultura regenerativa, fazendo as coisas acontecerem no campo.
Para Amorim, muito tem se falado no Brasil na exploração de terras raras, mas as grandes terras raras do país são as áreas agrícolas que estão sendo recuperadas. “O setor agropecuário trabalha 24 horas por dia, sem ter tempo para discutir miudezas, com os produtores cuidando da roça, gado, rebanho e produção. A agricultura não tem uma tomada de liga e desliga e ela depende do esforço transversal de todos”, pontua.
A presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, enfatizou que o Brasil precisa mostrar sua força como potência agroambiental, através das parcerias feito entre governo e a iniciativa privada, de modo a fazer com que as novas tecnologias cheguem ao campo. “Nesse aspecto a parceria com a Andav é essencial para levar essas tecnologias aos produtores rurais”, comenta.
Massruhá afirma que o Brasil tem sido visto de modo diferente sob o ponto de vista tecnológico, mas que nada disso aconteceria sem o empreendedorismo do produtor brasileiro de modo a atender projetos visando a sustentabilidade econômica, ambiental e social.
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Caio Carvalho, entende que o Brasil está vivendo um momento complexo, no qual o unilateralismo está tomando conta, por meio de ações protecionistas. “O Brasil precisa enfrentar essa realidade junto aos protagonistas, pois a capacidade de competição do agronegócio do país é impressionante”, finaliza.
Fonte: Arno Baasch – Safras News