O relatório mensal divulgado pelo USDA nesta quinta-feira registrou que os suprimentos de trigo dos EUA 2020/21 estão em alta em uma safra maior e um ligeiro aumento nos estoques iniciais. A mudança nos estoques iniciais reflete uma redução de 136,07 mil tons nas exportações da temporada 2019/20.
Produção de trigo de inverno deve aumentar 299,36 mil tons para 34,45 milhões de toneladas com aumentos no HRW- Trigo Vermelho Duro e Trigo Branco de Inverno mais do que compensando a pequena redução para SRW-Trigo Soft de Inverno. A produção total de trigo 2020/21 está agora prevista em 51,08 milhões de toneladas a, e o suprimento total foi elevado em 435,44 mil tons para 81,64 milhões de toneladas.
Uso interno e exportações para o novo ano de comercial estão inalterados este mês e os estoques finais foram aumentados em 435,44 mil tons para 37,02 MT, mesmo assim o menor nível dos últimos 6 anos. Suprimentos mundiais de trigo 2020/21 foram aumentados em 5,7 milhões de toneladas diante do aumento de 4,9 milhões de toneladas na produção e estoques iniciais mais altos. A produção da Índia aumentou em 4,2 milhões de toneladas e a da Austrália em 2,0 milhões, ambas em segundo os dados atualizados dos respectivos governos.
A safra da Índia deverá ser grande recorde e a safra da Austrália deverá se recuperar diante das melhores condições atuais, depois de dois anos consecutivos de seca. Turquia e China aumentaram 1,0 milhão de toneladas cada uma. Estes aumento foram compensados em parte, pelas reduções de 2,0 milhões de toneladas da União Européia e 1,5 milhões da Ucrânia, ambos refletindo condições de seca durante fases-chave de crescimento.
As exportações globais de 2020/21 aumentaram 0,9 milhão de toneladas para 188,9 milhões, lideradas pelo aumento de 2,0 milhões de toneladas da Austrália que aumentará a produção e um aumento de 1,0 milhão da Rússia com a redução da concorrência de exportação da Ucrânia. Por outro lado, as exportações foram reduzidas em 1,5 milhão de toneladas para a Ucrânia e 500 mil toneladas para a União Européia, ambas com produção menor. Com suprimentos aumentados e uso global reduzidos fracionariamente, os estoques mundiais foram elevados em 6,0 milhões de toneladas para um recorde de 316,1 milhões, com a China e a Índia representando 51% e 10% do total, respectivamente.
Fonte: T&F Agroenconômica