O Imea atualizou os dados referentes ao esmagamento mensal de soja em Mato Grosso. O
ritmo de trabalho nas esmagadoras vem retomando a normalidade após a parada de algumas plantas industriais para realizar manutenção no mês de agosto. O volume processado no mês de setembro alcançou 769,11 mil toneladas, alta de 7,96% em relação ao mês anterior.

O acumulado (jan a set) deste ano soma 7,36 milhões de toneladas esmagadas, representando recuo de 2,12%, ante o mesmo período no ano passado. Já quando comparado à média dos últimos cinco anos, o total acumulado deste ano é 7,17% maior.

É importante ressaltar que o esmagamento efetivo do ano de 2018 apresentou recorde histórico. Um dos responsáveis pela diminuição dos trabalhos das esmagadoras é a frequente oscilação na margem bruta, de modo que na última semana o indicador apresentou recuo de 16,79%, fundamentado na alta da cotação do grão.

Confira os principais destaques do boletim:

• O preço da soja disponível em MT apresentou uma alta significativa e atingiu R$ 75,19/sc na média semanal, avanço de 3,69% ante a semana anterior. A alta dos preços internacionais e da taxa de câmbio elevou os preços.

• A bolsa de Chicago CME-Group fechou com alta de 1,06%, US$ 9,34/bu na média semanal. Os players seguem atentos às boas perspectivas sobre o possível acordo entre a China e os EUA.



• De olho no cenário externo, o prêmio portuário para o porto de Santos-SP novamente apresentou queda em relação à última semana, desta vez de 11,34%, a US$ 0,86/bu.

• Devido à previsão de uma possível redução na taxa Selic, a moeda norte-americana registrou alta de 1,08%, uma média de R$ 4,15/US$.

Custos elevados:

No mês de outubro o Imea divulgou os dados do custo de produção referentes ao fechamento da safra 19/20, trazendo um leve aumento de 0,13% no custo total ante o mês anterior, totalizando R$ 3.908,04/hectare. Quando comparado ao fechamento da safra 18/19 esse valor é 7,70% maior.

O preço oferecido ao produtor pelo grão também vêm apresentando aumento ao longo das safras, sendo que, o preço ponderado pela comercialização até o mês de setembro deste ano está 1,04% maior que no mesmo período do ano anterior. Se comparado com o aumento nas despesas, a alta nas cotações da oleaginosa é menos significativa e, desta forma, a margem do produtor continua apertada.

Vale ressaltar que a receita obtida cobre os custos variáveis em todos os momentos analisados no gráfico. Neste momento, a atenção do produtor está voltada para a realização de bons negócios, visto que ainda restam 63,97% da safra 19/20 para ser comercializada.

Fonte: IMEA

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