Satélites, estações meteorológicas modernas, internet das coisas e outras ferramentas apresentam relações com a agricultura cada vez mais próximas e acessíveis. Com essa integração, há diversos pontos positivos para o ganho de produtividade e gestão da produção.
Além desses benefícios, o uso de tecnologias pode gerar dados precisos sobre a produção agrícola, com um nível extremamente alto mesmo em escala de alta resolução, a nível de talhão por exemplo. Tudo isso contribui para geração de informações que interferem em soluções de gestão de riscos e seguro rural.
Saber o momento ideal para o plantio, o mapeamento do solo para identificar áreas com baixo potencial produtivo, definir quantidade ideais de defensivos e fertilizantes são apenas alguns exemplos do uso da agricultura de precisão para acrescentar na sustentabilidade e gestão do produtor rural.
Todas essas informações podem ser captadas e transmitidas em tempo real, automatizando sistemas e softwares de inteligência. O sonho de qualquer seguradora é que todos os produtores rurais possam gerar esses dados agronômicos. Aliás, acredito que não estamos muito distantes disto. A agricultura digital tem apresentado uma evolução impressionante durante os últimos anos e cada vez mais agricultores possuem acesso a estas ferramentas.
Através destes dados ao nível de talhão e em tempo real, as empresas de seguros podem começar a oferecer soluções de gestão e monitoramento de riscos personalizadas e com maior confiança no negócio. O produtor se beneficia e a seguradora também. Ambos possuem interesses comuns.
Um está em busca de um seguro rural eficiente, de alta qualidade, e que reflita sua realidade produtiva. O outro busca oferecer tais soluções indo de encontro com as necessidades do consumidor de forma viável economicamente, de acordo com o risco apresentado pelo cliente. Junta-se “a fome com a vontade de comer”.
Fonte: Portal Seguro Rural – Henrique Tresca
