Em vídeo divulgado no canal no Youtube pelo pesquisador Marcelo Gripa Madalosso é abordado sobre a importância de se realizar o tratamento de sementes e o benefício que ele gera em relação às doenças e as vantagens associadas à aplicação na parte aérea da soja.
Atenção às solubilidades! Nem toda formulação líquida tem ativos solúveis
O pesquisador destaca alguns parâmetros que aconteceram nas últimas safras em virtude de os produtores terem tido bastante problema com tombamento na lavoura, aliado a uma certa confusão no uso do tratamento de sementes, gerando um preconceito em relação ao uso do tratamento de sementes antes da semeadura.
“Muitos produtores irão semear nesta próxima safra sem fazer o tratamento de sementes por acreditarem que o TS possa ter matado a semente ou ter trazido algum prejuízo para a planta na safra passada, mas na realidade isso é muito difícil de acontecer“, destacou o pesquisador.
Madalosso trás um dado de uma pesquisa que mostra a diferença de produtividade de uma cultivar onde a semente foi utilizada sem tratamento (Garra produtor) e com tratamento de sementes (Garra TSI) e a sua relação com a aplicação de fungicidas na parte aérea.
O resultado mostra que quanto maior o investimento em parte aérea, maior foi o retorno em relação ao tratamento de sementes, pois a semente tratada se apresenta com maior potencial de retorno produtivo quando recebe o tratamento de parte aérea. Isso se dá justamente por ter sido realizada a proteção do cultivo desde a implantação da lavoura, beneficiando o sistema radicular e complementando-se em parte aérea.
Dessa forma, Marcelo coloca que se a semente não for tratada não compensa um investimento alto em parte aérea, pois a semente não terá potencial para responder à aplicação como uma semente que foi tratada.
Veja o resultado do estudo na Figura 1.
Figura 1: Produtividade de sementes com TS e sem TS em função da aplicação aérea de fungicidas.
Confira o vídeo abaixo.