Em vídeo divulgado no canal do Youtube Professores Alfredo & Leandro Albrecht, Caroline Wayhs, acadêmica do curso de Agronomia da UFPR e membro do grupo Supra Pesquisa, comenta sobre algumas práticas importantes para o manejo de plantas daninhas na lavoura.
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A pesquisadora mostra no vídeo uma área localizada no Oeste do estado do Paraná, onde foi cultivada a cultura do trigo no limpo, e em comparação com essa área, um local onde não foi cultivada nenhuma cultura, propiciando um ambiente favorável para o aparecimento de plantas daninhas.
Caroline explica que isso ocorre em virtude de plantas daninhas como a buva, serem fotoblásticas positivas, ou seja, necessitam de luz para se desenvolverem e o local que permaneceu sem cobertura do solo permitiu que a luz entrasse com maior intensidade para o desenvolvimento dessas plantas.
Para que situações como essa não venham a ocorrer, o produtor deve manter sempre uma boa cobertura de solo, realizar o manejo integrado para controle de plantas daninhas e fazer sempre a rotação de culturas, que propicia também a rotação de diferentes mecanismos de ação.
Conforme destacado, antes da entrada da cultura da soja, é de extrema importância a utilização de herbicidas pré-emergentes para evitar novos fluxos de emergência de plantas daninhas antes do estabelecimento da cultura da soja.
Por fim, a pesquisadora ressalta que 1 planta de buva por metro quadrado pode reduzir em até 14% a produtividade da cultura da soja, por isso, controlar plantas como essa é de fundamental importância para a garantia do sucesso na lavora.
Confira o vídeo abaixo.