O mercado brasileiro de milho deve encerrar a semana com as negociações voltadas à exportação aquecidas, diante da alta do dólar frente ao real e ao avanço dos preços na Bolsa de Chicago. O cenário doméstico, por sua vez, não deve receber muita atenção dos agentes durante o dia, em meio à disponibilidade de oferta ainda limitada nos estados.
O mercado brasileiro de milho ainda opera de maneira lenta, sem reportes de grandes volumes negociados no decorrer da semana. Em São Paulo, foi evidenciado avanço do volume ofertado e declínio nas cotações.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 89,00 (compra) a R$ 94,00 (venda) a saca (CIF). No Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 88,00/93,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 85,00/87,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 85,00/87,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 89,00/90,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 94,00/96,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 81,00/82,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 78,00/R$ 82,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 70,00/75,00 saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* O mercado estende os fortes ganhos registrados ontem, ainda sustentado pelos relatórios altistas divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
* Ontem (12), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,71 por bushel, alta de 15,00 centavos de dólar, ou 2,28%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,69 1/2 por bushel, ganho de 14,25 centavos, ou 2,17% em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra alta de 1,05% a R$ 5,1530. O Dollar Index registra alta de 0,26% a 102,51 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram com índices mistos. Xangai, + 1,01%. Tóquio, -1,25%.
* As principais bolsas na Europa operam mistos. Paris, -0,05%. Londres, + 0,31%.
Frankfurt, -0,18%.
* O petróleo opera em alta. Fevereiro do WTI em NY: US$ 78,67 o barril (+0,35).
AGENDA
– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
Fonte: Agência Safras