De acordo com o relatório divulgado no dia 29 de abril pela bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA), 19,5% das áreas de milho já haviam sido colhidas, contra 36,7% no mesmo período da safra anterior na Argentina.
Além disso, o relatório publicado na semana anterior (22 abril) trouxe as novas projeções da safra de milho 20/21, e mostrou que a estimativa de produção Argentina ficou em 46 milhões de toneladas para safra 20/21, uma queda de 5,5 milhões de toneladas do que foi registrado na temporada passada 19/20.
Com esse cenário de menor produção, somados as incertezas quanto o milho safrinha no Brasil “caso concretize” deverá influênciar na redução da oferta do cereal em escala global nos próximos meses, já que estes países são grandes produtores mundias. O que também, poderá impulsionar ainda mais os preços do cereal no mercado internacional.
Confira agora os principais destaques do boletim:
• O indicador Imea-MT apresentou elevação de 2,93% em relação à semana passada. Assim, o preço médio do milho disponível ficou em R$ 78,03/sc.
• Na CME o contrato corrente registrou elevação de 11,96% em relação à semana passada, após reportes de condições climáticas adversas sobre a semeadura nos EUA e na safra sul-americana. Assim, as cotações ficaram em US$ 7,01/bu na média semanal.
• As cotações do milho na bolsa brasileira (B3) registraram alta de 0,99% na semana. Assim, o preço do cereal ficou cotado na média de R$ 104,30/sc.
• As praças de MT e Chicago se distanciaram e alcançaram os R$ 11,50/sc na última semana, após as cotações do cereal no mercado internacional dispararem.
Queda no Rendimento:
Nesta semana, o Imea divulgou as novas estimativas para a safra do milho 20/21 em Mato Grosso. Conforme já foi abordado pelo Instituto, a semeadura tardia do cereal e os menores volumes de chuva no estado veêm resultando em dificuldades no desenvolvimento do grão em algumas áreas em Mato Grosso.
Além disso, as previsões de chuva para as próximas semanas no estado, não são animadoras. Com isso, o Instituto reduziu a estimativa de produtividade em 1,06% ante o relatório anterior, apontando uma média de 101,42 sc/ha para MT, contra 102,51 sc/ha.
No que tange às regiões, apenas a nordeste e norte tiveram reportes de uma ligeira melhora no rendimento, entretanto, nas demais regiões as estimativas recuaram, o que reafirma o cenário de menor produção no estado.
Por fim, a produção também recuou e ficou estimada em 34,60 milhões de toneladas. Acesse o relatório.
Fonte: IMEA