O inoculante é um produto de base biológica, ou seja, composto por microrganismos benéficos às plantas. De maneira bem simples, a inoculação serve para promover a associação entre os microrganismos e as plantas.
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Além da assimilação e nitrogênio, muitos estudos comprovam que os inoculantes promovem aumento na resistência às condições ambientais, como:
- Maior resistência às estiagens;
- Maior eficiência na absorção de água e outros nutrientes;
- Efeito positivo na produção de fito-hormônios capazes de modificar a taxa de crescimento de raízes, melhorando o desenvolvimento das plantas;
- Aumento da simbiose com outras bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) encontradas naturalmente nos solos, o que beneficia a lavoura em geral.
Deve-se lembrar sempre que os inoculantes são bactérias vivas, portanto as recomendações de manejo devem ser rigorosamente seguidas, para que não haja perda de viabilidade. Além disso, os inoculantes devem ser adquiridos de empresas idôneas, devidamente registradas no MAPA, e estar dentro do prazo de validade.
Outro ponto fundamental é em relação ao armazenamento e transporte desses produtos, que devem ser feitos em condições adequadas de temperatura e arejamento. Altas temperaturas e exposição direta ao sol prejudicam significativamente as bactérias. Por isso, também deve-se fazer a inoculação à sombra e manter o produto protegido de calor e luz solar.
Logo após a inoculação, a semeadura deve ser realizada o mais breve possível, sobretudo se houver tratamento com fungicidas e micronutrientes.
Os inoculantes podem ser turfosos ou líquidos; sendo que dependendo do tipo de inoculante há uma forma e modo de aplicação. Veja, na tabela abaixo quais são as recomendações:
Tabela 1. Tipos de inoculantes (líquido e turfa) e formas de aplicação na cultura da soja.
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