O cenário internacional segue concentrando as atenções do mercado brasileiro de trigo. Os agentes esperam pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado logo mais às 13h. Esse documento costuma impactar os preços das principais bolsas internacionais.
O analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, chama a atenção para o câmbio. A queda do dólar em relação ao real amplia a competitividade do trigo importado no mercado brasileiro. “Com volumes restritos de oferta interna, os compradores tendem a ficar atentos à janela de oportunidades de novas aquisições ao longo das próximas semanas, conforme houve gradual necessidade de reposição dos seus estoques”, disse.
O mercado também avaliou na semana os dados de safra divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento. A produção brasileira de trigo em 2021 deverá ficar em 6,37 milhões de toneladas, segundo o 7 levantamento para a safra brasileira de grãos da Conab, contra 6,23 milhões de toneladas do ano anterior. Em março, a previsão era de 6,48 milhões e toneladas.
A Conab indica uma área plantada de 2,38 milhões de hectares, contra 2,34 milhões do ano anterior. Em março, a previsão era de 2,39 milhões de hectares. A produtividade está projetada em 2.678 quilos por hectare, acima de 2.663 quilos de 2020 e abaixo da previsão de março, de 2.693 quilos por hectare.
Fonte: Agência SAFRAS